quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Roberto Rivelino jogando com a camisa do Sampaio Corrêa em 1981
Extraído do livro "Sampaio Corrêa: uma Paixão dos Maranhenses"
"Um dos momentos marcantes na história do Sampaio Corrêa Futebol Clube e de todo o desporto maranhense aconteceu no dia 11 de junho de 1981. Roberto Rivelino, tri-campeão mundial pela Seleção Brasileira e ídolo de Corinthians e Fluminense, vestiu a camisa da Bolívia Querida no evento promovido pelo radialista Magno Figueiredo. O jogador atuou pelo clube maranhense em uma partida amistosa contra o Moto Clube de São Luis, este último contando com a participação do jogador Manfrini, ex-atleta do Fluminense do Rio de Janeiro. Riva não voltou na fase final, em decorrência de uma forte pancada sofrida no joelho direito, enquanto Manfrini queixou-se do cansaço. Nos momentos em que esteve em campo, Rivelino foi amplamente marcado pelo volante Emerson. Mesmo assim, realizou três jogadas de talento, sacudindo a galera e recebendo aplausos. Liderado pelo ex-meia da Seleção Brasileira, o Sampaio Corrêa atuou no empate em 1 a 1 com o Moto Clube com esta formação: Nemera; Mendes, Darci Munique, Cabrera e Celso; Magela, Geraldo e Rivelino; Ricardo, Mica e Bimbinha. Ao final do jogo festivo, a camisa 10 usada por Rivelino foi entregue à coordenação local da campanha em favor dos deficientes físicos, representada pelo Dr. Jámenes Calado, presidente da Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos."
"Um dos momentos marcantes na história do Sampaio Corrêa Futebol Clube e de todo o desporto maranhense aconteceu no dia 11 de junho de 1981. Roberto Rivelino, tri-campeão mundial pela Seleção Brasileira e ídolo de Corinthians e Fluminense, vestiu a camisa da Bolívia Querida no evento promovido pelo radialista Magno Figueiredo. O jogador atuou pelo clube maranhense em uma partida amistosa contra o Moto Clube de São Luis, este último contando com a participação do jogador Manfrini, ex-atleta do Fluminense do Rio de Janeiro. Riva não voltou na fase final, em decorrência de uma forte pancada sofrida no joelho direito, enquanto Manfrini queixou-se do cansaço. Nos momentos em que esteve em campo, Rivelino foi amplamente marcado pelo volante Emerson. Mesmo assim, realizou três jogadas de talento, sacudindo a galera e recebendo aplausos. Liderado pelo ex-meia da Seleção Brasileira, o Sampaio Corrêa atuou no empate em 1 a 1 com o Moto Clube com esta formação: Nemera; Mendes, Darci Munique, Cabrera e Celso; Magela, Geraldo e Rivelino; Ricardo, Mica e Bimbinha. Ao final do jogo festivo, a camisa 10 usada por Rivelino foi entregue à coordenação local da campanha em favor dos deficientes físicos, representada pelo Dr. Jámenes Calado, presidente da Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos."
Rivelino com a camisa do Sampaio Corrêa
FICHA DO JOGO
Sampaio Corrêa 1x1 Moto Club
Local: Estádio Nhozinho Santos
Juiz: Sérgio Faray
Gols: Pirila aos 39 minutos do primeiro tempo; Mica aos 32 minutos do segundo tempo
Público: 14.555
Sampaio Corrêa: Memera; Mendes, Darci Munique, Cabrera e Celso Silva; Magela, Geraldo José e Rivelino; Fernando, Mica e Bimbinha. Técnico: Celi
Moto Club: Bessa; Martins, Airton, Irineu e Zequinha; Emerson, Manfrine e Raimundinho; Pirila, Jorge Guilherme e Alberto. Técnico: Zé Eduardo Branco
Sampaio Corrêa 1x1 Moto Club
Local: Estádio Nhozinho Santos
Juiz: Sérgio Faray
Gols: Pirila aos 39 minutos do primeiro tempo; Mica aos 32 minutos do segundo tempo
Público: 14.555
Sampaio Corrêa: Memera; Mendes, Darci Munique, Cabrera e Celso Silva; Magela, Geraldo José e Rivelino; Fernando, Mica e Bimbinha. Técnico: Celi
Moto Club: Bessa; Martins, Airton, Irineu e Zequinha; Emerson, Manfrine e Raimundinho; Pirila, Jorge Guilherme e Alberto. Técnico: Zé Eduardo Branco
VÍDEO - Matéria sobre a primeira partida da decisão do Estadual de 2007
Matéria do Globo Esporte local sobre a primeira partida da decisão do Estadual de 2007, entre Imperatriz x Maranhão Atlético Clube. O jogo, realizado no Frei Epifânio D'abadia, terminou com a vitória do Bode Gregório pelo placar de 1x0. Agradecimento do vídeo à TVMacão:
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
VÍDEO - Maranhão Atlético Clube Campeão Maranhense de 2007
Matéria do Globo Esporte sobre a partida de volta, em São Luis. Agradecimento do vídeo à TVMacão.
Amistoso Moto Club 0x1 Botafogo-RJ em 1995
Em 1995 o Moto Club completava 58 anos de existência. Sob o comando do então Presidente José Raimundo Rodrigues, o rubro-negro festejou a data em um jogo amistoso contra o todo poderoso Botafogo, que sagrasaria-se, alguns meses depois, Campeão Brasileiro. O Papão acabou perdendo a partida pelo placar de 1x0, em um jogo onde a grande estrela foi o artilheiro Túlio Maravilha, destaque do Fogão no Brasileirão. Porém, Túlio jogou apenas para o gasto, em uma parte festiva com direito a bumba-boi, bolo de aniversário e homenagens a ex-presidentes do Papão do Norte.
Ataque do Moto Club
Túlio Maravilha no Nhozinho Santos
FICHA DO JOGO
Moto Club 0x1 Botafogo (RJ)
Data: 10 de Setembro de 1995
Local: Estádio Nhozinho Santos
Juiz: Antonio Araújo Ribeiro
Gol: Marcelo Alves aos 42 minutos do primeiro tempo.
Público: 5 mil pagantes
Moto Club: Arilson; Araújo, Flávio, Ivano e Alexandre Agulha; Márcio, Bigú e Orlando; Lamartine, Reginaldo e Sandro. Técnico: Dé Aranha
Botafogo (RJ): Vagner; Wilson Goiano, Grotto, Márcio Teodoro e André Silva; Jamir, Marcelo Alves e Beto; Donizetti, Túlio e Sérgio Manoel. Técnico: Paulo Autuori
Local: Estádio Nhozinho Santos
Juiz: Antonio Araújo Ribeiro
Gol: Marcelo Alves aos 42 minutos do primeiro tempo.
Público: 5 mil pagantes
Moto Club: Arilson; Araújo, Flávio, Ivano e Alexandre Agulha; Márcio, Bigú e Orlando; Lamartine, Reginaldo e Sandro. Técnico: Dé Aranha
Botafogo (RJ): Vagner; Wilson Goiano, Grotto, Márcio Teodoro e André Silva; Jamir, Marcelo Alves e Beto; Donizetti, Túlio e Sérgio Manoel. Técnico: Paulo Autuori
Sampaio Corrêa e Moto Club inauguram os refletores do Estádio Municipal Nhozinho Santos em 1959
O Estádio Municipal Estádio Nhozinho Santos, ao longo dos anos, sofreu algumas reformas para melhor acomodação dos torcedores e melhoria na arrecadação dos clubes, como consequência do aumento do público nos jogos. O primeiro grande passo para a modernização do local ocorreu justamente pela iluminação. As partidas noturnas no Municipal simplesmente inexistiam até 1959. Contudo, a colocação de refletores foi uma iniciativa do industrial Nagib Féres, arrendatário do Nhozinho Santos, desportista e dedicado ao esporte maranhense, em especial ao futebol. Os refletores, um dos grandes acontecimentos da temporada esportiva de 1959, foram inaugurados oficialmente por ocasião do jogo amistoso entre Moto Club de São Luis e do Sampaio Corrêa, disputado no dia 07 de Janeiro daquele ano.
Moto Club
Sampaio Corrêa
FICHA DA PARTIDA
Sampaio Corrêa 3x1 Moto Club
Data: 07 de Janeiro de 1959
Local: Estádio Nhozinho Santos
Juiz: Antonio Bento Catanhede Farias
Gols: -
Sampaio Corrêa: Chamorro; César, Arlindo e Milson; Nonato Cassas e Walfredo; Baralhada, Biné, Serra, Cearense e Garcia. Técnico: João Ribeiro
Moto Club: Bacabal; Baé, Baezinho e Luis; Dico e Gojoba; Matuto, Isaias, Zezico, China e Olegário. Técnico: Wilson de Moraes Vanlume
Sampaio Corrêa 3x1 Moto Club
Data: 07 de Janeiro de 1959
Local: Estádio Nhozinho Santos
Juiz: Antonio Bento Catanhede Farias
Gols: -
Sampaio Corrêa: Chamorro; César, Arlindo e Milson; Nonato Cassas e Walfredo; Baralhada, Biné, Serra, Cearense e Garcia. Técnico: João Ribeiro
Moto Club: Bacabal; Baé, Baezinho e Luis; Dico e Gojoba; Matuto, Isaias, Zezico, China e Olegário. Técnico: Wilson de Moraes Vanlume
Edílson Evangelista "Mariceu"
Matéria de Edivaldo pereira Biguá e Tânia Biguá, página "Onde Anda Você?", do Jornal O Estado do Maranhão.
Mariceu, roupeiro e massagista. Gerações de desportistas o conhecem. Um homem que abraçou a mesma profissão do pai, Mariceu. Dois descendente que fizeram das profissões e do Moto Club de São Luis suas próprias razões de ser. Os prazeres, ele confessa que foram muitas. Mas hoje vive a mesma amargura do pai. Pobre, precisa d ajuda de todos nós. Quer viver conforme os que se dedicam e não são recompensados. Nos recebe meio sem graça. Aos poucos, falando do rubro-negro maranhense, esquece o presente e volta ao alegre passado.
Edmilson Evangelista de Oliveira nasceu em 27 de Outubro de 1944. Cresceu vendo o pai, seu Mariceu, e a mãe, dona Sabina, servindo ao Moto e aos Aboud. Moravam em um terreno na Fabril, de César Aboud e Fernando Marão. Um sítio na área onde hoje está o prédio da Receita Federal.
O velho Mariceu era quem preparava todo o material do clube, desde os chamados chamatós (tamanco de madeira), à capinação da grama de burro do Estádio Santa Izabel. Dona Sabina, cozinheira de mão cheia, tanto fazia comida para atender ao povo que fazia serão na fábrica Santa Isabel (da família Aboud) como aos atletas que por lá apareciam para saborear os quitutes. “Minha mãe fazia os tachos de mocotó e sarrabulho (sarapatel) para umas 30 pessoas. Os Aboud pagavam o que os funcionários da fábrica e os atletas do Moto comiam. Ainda sobrava para vender à vizinhança”, lembra o nosso entrevistado.
O garoto Edmilson, já Mariceuzinho, queria jogar bola. Passou pelo Dínamo, do capitão Baima, no Bairro da Coréia, o Ícaro, de Marçal Tolentino Serra, e pelo Guarani, de Calazans. Na época de juvenil e aspirante estava no Moto, por volta de 1964. Identificava-se como centroavante, mas atuava em qualquer lugar. Falando de si, ele nos mostra que era um verdadeiro coringa: “eu não tinha medo de jogar. Se o técnico me mandava ir para o gol, eu ia e defendia. Assim era na ponta, no meio ou em qualquer outro lugar”. Um time aspirante inesquecível para ele: “Campos (gol); Ari, Alzimar, Cupertino e Rubens; Edy e Zé Bernardo; Zé Sampaio, Mariceu e João Pinto. Claudenir Moraes dos Anjos era ao técnico”.
Mariceu, roupeiro e massagista. Gerações de desportistas o conhecem. Um homem que abraçou a mesma profissão do pai, Mariceu. Dois descendente que fizeram das profissões e do Moto Club de São Luis suas próprias razões de ser. Os prazeres, ele confessa que foram muitas. Mas hoje vive a mesma amargura do pai. Pobre, precisa d ajuda de todos nós. Quer viver conforme os que se dedicam e não são recompensados. Nos recebe meio sem graça. Aos poucos, falando do rubro-negro maranhense, esquece o presente e volta ao alegre passado.
Edmilson Evangelista de Oliveira nasceu em 27 de Outubro de 1944. Cresceu vendo o pai, seu Mariceu, e a mãe, dona Sabina, servindo ao Moto e aos Aboud. Moravam em um terreno na Fabril, de César Aboud e Fernando Marão. Um sítio na área onde hoje está o prédio da Receita Federal.
O velho Mariceu era quem preparava todo o material do clube, desde os chamados chamatós (tamanco de madeira), à capinação da grama de burro do Estádio Santa Izabel. Dona Sabina, cozinheira de mão cheia, tanto fazia comida para atender ao povo que fazia serão na fábrica Santa Isabel (da família Aboud) como aos atletas que por lá apareciam para saborear os quitutes. “Minha mãe fazia os tachos de mocotó e sarrabulho (sarapatel) para umas 30 pessoas. Os Aboud pagavam o que os funcionários da fábrica e os atletas do Moto comiam. Ainda sobrava para vender à vizinhança”, lembra o nosso entrevistado.
O garoto Edmilson, já Mariceuzinho, queria jogar bola. Passou pelo Dínamo, do capitão Baima, no Bairro da Coréia, o Ícaro, de Marçal Tolentino Serra, e pelo Guarani, de Calazans. Na época de juvenil e aspirante estava no Moto, por volta de 1964. Identificava-se como centroavante, mas atuava em qualquer lugar. Falando de si, ele nos mostra que era um verdadeiro coringa: “eu não tinha medo de jogar. Se o técnico me mandava ir para o gol, eu ia e defendia. Assim era na ponta, no meio ou em qualquer outro lugar”. Um time aspirante inesquecível para ele: “Campos (gol); Ari, Alzimar, Cupertino e Rubens; Edy e Zé Bernardo; Zé Sampaio, Mariceu e João Pinto. Claudenir Moraes dos Anjos era ao técnico”.
Comissão técnic do Moto na década de 1970: em pé - Barros (auxiliar técnico), Coronel (técnico) e Fernando (serviços gerais); agachados - Mariceu (roupeiro e massagista) e Esílson (Mariceuzinho)
Teve o privilégio por viver o tempo todo no campo do Moto – conhecer craques de muitos quilates. Jogou em treinos nos times de baixo contra as equipes principais. Enfrentou Garrinchinha, Zezico, Laxinha, Casquinha, Baezão, Baezinho, Corrêa, Hamilton e por ai vai. Observava o professor Rinaldi Maia, treinador do time principal. Repetia os exercícios físicos que via, se preparando e aprendendo.
Quando César Aboud chamou Mariceuzinho para assinar contrato no profissional, pro volta de 1965, ele recebeu oferta cinco vezes maior do Palmeiras de Caxias/MA e mudou-se para o interior. “Por dois anos fui artilheiro e auxiliar na preparação física, já que tinha convivido com grandes treinadores. Parei depois de um choque contra Nivaldo, zagueiro do Sampaio. Tive lesão nos ligamentos e meniscos”. Ficou um ano tratando a perna com o pai, massagista Mariceu. Recuperado, deu o troco em Nivaldo. Mas não era mais tempo de jogar. O pai, já cansado, se despedia. E passava para o filho as atribuições de roupeiro e massagista do Moto. Tritrica, goleiro do aspirante, chegava para ser auxiliar.
Por 39 anos Mariceu vivenciou muitos tempos. O de fortuna, quando a equipe principal motense tinha 10 equipagens e os quadros da base umas seis. Se aparecia um rasgão em uma delas, Mariceu pedia a equipagem e doava a equipes do Bairro da Forquilha. Sente prazer em falar do tempo dos craques. ”Se eu fosse trazer tudo na memória, era muita história”, diz ele. Pelo menos ele cita alguns nomes: Alvim da Guia (quarto-zagueiro), Décio (meia-esquerda), Omena (zagueiro), Ronaldo (médio-volante), Ananias (médio-volante e meia-direita), Laxinha (volante e meia), Baezinho (lateral-direito), Baezão (zagueiro) e Pedro (ponta-direita cearense).
Mariceu não quis ser apenas um funcionário do Moto. Criou polêmica. Fazia estardalhaços em campo. Passava-se por macumbeiro. Espalhava pó nas traves do adversário, dizendo ser benta. E, por inúmeras coincidências, a bola chegou a entrar no lugar por onde ele havia jogado o pó. Ovacionado pelo torcedores, recebia o ‘reconhecimento’ quando o encontravam. “Eu saia do estádio com os bolsos cheios”, alegra-se dos bons tempos.
Ele e finado Lucas, massagista do Sampaio, pareciam inimigos em campo. Chegavam a trocar olhares e gestos bruscos. Só que quando acabava a partida, lá iam os dois para um inferninho no Mercado Central, com nome indecoroso. “Eu e Lucas fomos criados na Vila Passos, nunca nos desentendemos. Uma vez um torcedor nos encontrou nas adjacências do Mercado Central. E perguntou como nós estávamos bebendo quase no mesmo copo, se ainda a pouco só faltávamos brigar no estádio. Desconversávamos, para não ficar muito clara a nossa amizade, senão não tinha mais graça na hora do jogo”. Com Joel, que assumiria o lugar de Lucas, foi diferente. Os dois chegaram a se agredir. “Joel jogou pimenta nos meus olhos em um Sampaio x Moto. Dei o troco uns tempos depois. Fiquei detido na delegacia até o Dr. Pereira dos Santos me mandar soltar.
Outro fator marcante que deixou Mariceu afastado do campo de jogo por três meses foi uma punição imposta pela FMD. “Novamente jogavam Sampaio e Moto. O empate era bom para o Moto. O jogo estava 1x1 quando o árbitro Nacor Arouche deu pênalti num lance que Zequinha tirou a bola de Raimundinho de forma legal. Pensei no bicho que ia perder. Perdi também a cabeça e fui pra cima de Nacor. Le chamou a polícia e a partir dai foi uma confusão danada. Fui punido com três meses de suspensão. Só ficava nas arquibancadas”.
As maiores alegrias vividas por Mariceu foram as inúmeras vitórias em cima do Sampaio. Alegra-se de ter vivenciado os títulos de 1966/67/68, 1974, 1977, 1981/82/83, 1989, 2000 e 2011.
Quando César Aboud chamou Mariceuzinho para assinar contrato no profissional, pro volta de 1965, ele recebeu oferta cinco vezes maior do Palmeiras de Caxias/MA e mudou-se para o interior. “Por dois anos fui artilheiro e auxiliar na preparação física, já que tinha convivido com grandes treinadores. Parei depois de um choque contra Nivaldo, zagueiro do Sampaio. Tive lesão nos ligamentos e meniscos”. Ficou um ano tratando a perna com o pai, massagista Mariceu. Recuperado, deu o troco em Nivaldo. Mas não era mais tempo de jogar. O pai, já cansado, se despedia. E passava para o filho as atribuições de roupeiro e massagista do Moto. Tritrica, goleiro do aspirante, chegava para ser auxiliar.
Por 39 anos Mariceu vivenciou muitos tempos. O de fortuna, quando a equipe principal motense tinha 10 equipagens e os quadros da base umas seis. Se aparecia um rasgão em uma delas, Mariceu pedia a equipagem e doava a equipes do Bairro da Forquilha. Sente prazer em falar do tempo dos craques. ”Se eu fosse trazer tudo na memória, era muita história”, diz ele. Pelo menos ele cita alguns nomes: Alvim da Guia (quarto-zagueiro), Décio (meia-esquerda), Omena (zagueiro), Ronaldo (médio-volante), Ananias (médio-volante e meia-direita), Laxinha (volante e meia), Baezinho (lateral-direito), Baezão (zagueiro) e Pedro (ponta-direita cearense).
Mariceu não quis ser apenas um funcionário do Moto. Criou polêmica. Fazia estardalhaços em campo. Passava-se por macumbeiro. Espalhava pó nas traves do adversário, dizendo ser benta. E, por inúmeras coincidências, a bola chegou a entrar no lugar por onde ele havia jogado o pó. Ovacionado pelo torcedores, recebia o ‘reconhecimento’ quando o encontravam. “Eu saia do estádio com os bolsos cheios”, alegra-se dos bons tempos.
Ele e finado Lucas, massagista do Sampaio, pareciam inimigos em campo. Chegavam a trocar olhares e gestos bruscos. Só que quando acabava a partida, lá iam os dois para um inferninho no Mercado Central, com nome indecoroso. “Eu e Lucas fomos criados na Vila Passos, nunca nos desentendemos. Uma vez um torcedor nos encontrou nas adjacências do Mercado Central. E perguntou como nós estávamos bebendo quase no mesmo copo, se ainda a pouco só faltávamos brigar no estádio. Desconversávamos, para não ficar muito clara a nossa amizade, senão não tinha mais graça na hora do jogo”. Com Joel, que assumiria o lugar de Lucas, foi diferente. Os dois chegaram a se agredir. “Joel jogou pimenta nos meus olhos em um Sampaio x Moto. Dei o troco uns tempos depois. Fiquei detido na delegacia até o Dr. Pereira dos Santos me mandar soltar.
Outro fator marcante que deixou Mariceu afastado do campo de jogo por três meses foi uma punição imposta pela FMD. “Novamente jogavam Sampaio e Moto. O empate era bom para o Moto. O jogo estava 1x1 quando o árbitro Nacor Arouche deu pênalti num lance que Zequinha tirou a bola de Raimundinho de forma legal. Pensei no bicho que ia perder. Perdi também a cabeça e fui pra cima de Nacor. Le chamou a polícia e a partir dai foi uma confusão danada. Fui punido com três meses de suspensão. Só ficava nas arquibancadas”.
As maiores alegrias vividas por Mariceu foram as inúmeras vitórias em cima do Sampaio. Alegra-se de ter vivenciado os títulos de 1966/67/68, 1974, 1977, 1981/82/83, 1989, 2000 e 2011.
Sociedade Imperatriz de Desportos
A Sociedade Imperatriz de Desportos foi fundada no dia 04 de Janeiro de 1962. Porém, o que muita gente desconhece é que essa agrdemiação, nicialmente, chamava-se Sociedade Atlética Imperatriz. Foram mais de 38 anos com o mesmo nome, até que em 18 de Fevereiro de 2000, por questões financeiras, o clube passou a ser oficializado como Sociedade Imperatriz de Desportos. A denominação atual do Cavalo de Aço, como é conhecida a agremiação, veio em 2001 e, com isso, uma maior representatividade no futebol maranhense. O clube nunca teve muito destaque no cenário futebolístico brasileiro, contando apenas com discretas participações no Campeonato Brasileiro da Série C em 1987 e 1995.
No Campeonato Maranhense, o Imperatriz estreou no ano de 1980, apesar de, em 1975, ter participado, ainda na condição de amador, do Torneio da Integração, realizado no Estádio Municipal. No Estadual de 80, o clube realizou uma campanha apenas regular, encerrando a sua participação na 6º colocação dentre 10 participantes (além do Imperatriz, participaram o Sampaio Corrêa, campeão, o Maranhão, Moto Club, Expressinho, Tocantins, Boa Vontade, São José, Ajax, que debutava na elite do nosos futebol naquele ano, e o Vitória do Mar, lanterna da competição). Eis a campanha do Cavalo de aço no ano da sua estréia na divisão principal do futebol maranhense:
No Campeonato Maranhense, o Imperatriz estreou no ano de 1980, apesar de, em 1975, ter participado, ainda na condição de amador, do Torneio da Integração, realizado no Estádio Municipal. No Estadual de 80, o clube realizou uma campanha apenas regular, encerrando a sua participação na 6º colocação dentre 10 participantes (além do Imperatriz, participaram o Sampaio Corrêa, campeão, o Maranhão, Moto Club, Expressinho, Tocantins, Boa Vontade, São José, Ajax, que debutava na elite do nosos futebol naquele ano, e o Vitória do Mar, lanterna da competição). Eis a campanha do Cavalo de aço no ano da sua estréia na divisão principal do futebol maranhense:
Campeonato Maranhense 1980
Primeiro Turno
07/09-Imperatriz 1x0 Ajax
13/09-Ajax 1x0 Imperatriz
16/09-Tocantins 1x1 Imperatriz
18/09-Imperatriz 2x1 Tocantins
26/09-Moto Club 4x0 Imperatriz
28/09-Sampaio Corrêa 4x1 Imperatriz
03/10-Imperatriz 1x0 Expressinho
Segundo Turno
17/10-Imperatriz 0x0 São José
21/10-Imperatriz 2x0 Vitória do Mar
25/10-Imperatriz 1x2 Expressinho
29/10-Imperatriz 0x1 MAC
06/11-Imperatriz 0x1 Moto Club
11/11-Imperatriz 3x0 Boa Vontade
13/11-Tocantins 2x1 Imperatriz
Terceiro Turno
22/11-Imperatriz 1x1 Expressinho
25/11-Sampaio Corrêa 5x1 Imperatriz
Primeiro Turno
07/09-Imperatriz 1x0 Ajax
13/09-Ajax 1x0 Imperatriz
16/09-Tocantins 1x1 Imperatriz
18/09-Imperatriz 2x1 Tocantins
26/09-Moto Club 4x0 Imperatriz
28/09-Sampaio Corrêa 4x1 Imperatriz
03/10-Imperatriz 1x0 Expressinho
Segundo Turno
17/10-Imperatriz 0x0 São José
21/10-Imperatriz 2x0 Vitória do Mar
25/10-Imperatriz 1x2 Expressinho
29/10-Imperatriz 0x1 MAC
06/11-Imperatriz 0x1 Moto Club
11/11-Imperatriz 3x0 Boa Vontade
13/11-Tocantins 2x1 Imperatriz
Terceiro Turno
22/11-Imperatriz 1x1 Expressinho
25/11-Sampaio Corrêa 5x1 Imperatriz
Combinado entre Renner e Imperatriz, ainda amadores, para amistoso contra o Moto Club
Em 2002, uma nova administração passou a tomar conta do time e, assim, a Imperatriz passou a disputar as fases finais das competições no Maranhão. Apostando em uma equipe jovem, o Cavalo de Aço começou a incomodar Sampaio Corrêa Futebol Clube, Moto Club de São Luís e Maranhão Atlético Clube, os grandes do estado. Nos anos seguintes, a base foi mantida e apenas alguns reforços chegaram para trazer experiência ao elenco. A fórmula deu certo em 2005, quando o alvirrubro conquistou o Campeonato Maranhense de futebol, na final contra o Moto Club de São Luís. O Cavalo de Aço venceu o segundo turno e conquistou o direito de disputar o título contra o vencedor do primeiro turno, o Moto Club de São Luís. Na final, o primeiro jogo terminou 4 a 2 para a Imperatriz e, na segunda partida, nova vitória, desta vez por 3 a 2. Após essa conquista, o time pôde disputar a Copa do Brasil em 2006, fato que se repetiu em 2007 e 2008. Já no Campeonato Brasileiro Série C, o alvirrubro participou em 2002, 2003, 2006 e 2007. A evolução da equipe se manteve, principalmente em 2007, quando chegou ao vice-campeonatos maranhense e da Taça de São Luís. O clube foi vice-campeão maranhense em 1993, 2007 e vice-campeão da Taça Cidade de São Luís em 2006 e 2007.
O Cavalo de Aço manda seus jogos para o Estádio Frei Epifânio D'Abadia, mais conhecido como Caldeirão, com capacidade para dez mil espectadores. Seu jogo mais importante foi a primeira partida da final do Campeonato Maranhense de 2005, contra o Moto Clube. Nesse confronto, o estádio recebeu sua capacidade máxima de torcedores.
O maior rival do Imperatriz é o Tocantins, clube da mesma cidade. O jogo tem tanta importância para ambas as equipes que já tem nome próprio, assim como o Fla-Flu, Grenal ou Bavi. Na região, o confronto é chamado de “Tocantriz”. A maior diferença de placar no confroto foi no Campeonato Maranhense de 1988: no dia 24 de Abril daquele ano, o Imperatriz realizou uma incrivel goelada pelo placar de 14x2 sobre o Tocantins, sendo essa, inclusive, a terceira maior goleada da história do Campeonato Maranhense. No povoado do Camaçari, no dia 15 de Março de 2009, foi realizado o primeiro confronto oficial da história entre JV Lideral x Imperatriz, na partida final da primeira fase do Maranhense 2009, na chave do interior, com vitória do JV Lideral por 1x0.
Por ser um clube novo, a Imperatriz não tem tantos ídolos. Em apenas seis anos com o novo nome, e um título, os principais jogadores do time são os heróis da conquista do Cavalo de Aço no Campeonato Maranhense de 2005, em cima do Moto Club. O principal jogador da história do clube foi o goleiro, e capitão da conquista de 2005, Rodrigo Ramos. O atleta ficou na Imperatriz de 2004 a 2008 e ajudou o time no único título estadual da equipe. Defendendo a agremiação, o arqueiro recebeu diversos prêmios, entre eles o de melhor goleiro do Campeonato Brasileiro da Série C; melhor goleiro do Campeonato Maranhense em 2005 e 2006; e goleiro menos vazado no Campeonato Brasileiro da Série C, na primeira e segunda fase.
Outro destaque do time na conquista do título estadual foi Lindoval. O atacante foi o artilheiro da competição com 11 gols. Apesar de ser o grande goleador da equipe, o centroavante passou em branco nas finais contra o Moto Club. Denis Silva, Cristiano e Edu Xiquita foram decisivos também na competição de 2005. Denis era zagueiro, Cristiano volante e Edu Xiquita meia da equipe. O treinador que levou o Vitória-BA ao vice-campeonato do Campeonato Brasileiro de 1993, Fito Neves, também dirigiu a equipe maranhense.
Outro destaque do time na conquista do título estadual foi Lindoval. O atacante foi o artilheiro da competição com 11 gols. Apesar de ser o grande goleador da equipe, o centroavante passou em branco nas finais contra o Moto Club. Denis Silva, Cristiano e Edu Xiquita foram decisivos também na competição de 2005. Denis era zagueiro, Cristiano volante e Edu Xiquita meia da equipe. O treinador que levou o Vitória-BA ao vice-campeonato do Campeonato Brasileiro de 1993, Fito Neves, também dirigiu a equipe maranhense.
HINO DA SOCIEDADE IMPERATRIZ DE DESPORTOS
Autor: Joao De Sousa Dantas (letra e musica)
Imperatriz, teu nome é uma bandeira
Exaltai o vosso altivo pavilhão
Tu és o mais forte no esporte
Um clube muitas vezes campeão
Em tuas cores, o explendor
Em campo tua garra faz vibrar o torcedor
E a galera, num grito de guerra
Buscando a vitória, aplaude os heróis
Tua torcida, num grito de guerra
No campo aplaude teus onze heróis
Cavalo de Aço, Cavalo de Aço
No teu passado, não há fracasso
O teu presente, orgulha a gente
No peito o escudo que inflama
E busca a fama, com muito ardor
Bem alto eu aclamo com orgulho
Sou alvirrubro com muito amor
Exaltai o vosso altivo pavilhão
Tu és o mais forte no esporte
Um clube muitas vezes campeão
Em tuas cores, o explendor
Em campo tua garra faz vibrar o torcedor
E a galera, num grito de guerra
Buscando a vitória, aplaude os heróis
Tua torcida, num grito de guerra
No campo aplaude teus onze heróis
Cavalo de Aço, Cavalo de Aço
No teu passado, não há fracasso
O teu presente, orgulha a gente
No peito o escudo que inflama
E busca a fama, com muito ardor
Bem alto eu aclamo com orgulho
Sou alvirrubro com muito amor
Ferroviário Esporte Clube
O Ferroviário Esporte Clube foi fundado no dia 10 de Setembro de 1941 por funcionários da Estrada de Ferro São Luís - Teresina, que liga as cidades de São Luis e Teresina, passando por Codó e Caxias (estações de Altos, Teresina e Pátio de Manobras (PI); Caxias, Codó, Coroatá, Cantanhede, Rosário, Itaqui e São Luis). A ferrovia foi incorporada à RFFSA em 1957 (na decáda de 90, as linhas foram concedida para a empresa Companhia Ferroviaria do Nordeste, que mudou de nome para Transnordestina). O clube ostentava as cores vermelho, verde e branco. Somente a partir de 1954 a equipe resolveu participar dos campeonatos oficiais da Federação Maranhense de Desportos (FMD). Logo na sua estréia, porém, a equipe da chamada R.F.F.S.A. terminoua sua participação na última colocação. Assim era aformação base do Ferrim naquele ano: Carneiro, Ademar e Carapuça; Lobinho, Palheta e Bebeto; Negão, Durvalino, Rui, Gentil e Esmagado. Eis os jogos do clube férreo em 1954:
Campeonato Maranhense 1954
Primeiro Turno
26/09-MAC 1x0 Ferroviário
07/10-Vitória do Mar 7x1 Ferroviário
17/10-Moto Club 3x1 Ferroviário
28/10-Sampaio Corrêa 3x0 Ferroviário
Segundo Turno
04/11-MAC 0x0 Ferroviário
25/11-Moto Club 3x0 Ferroviário
05/12-Ferroviário 1x0 Sampaio Corrêa
14/12-Vitória do Mar 2x0 Ferroviário
Primeiro Turno
26/09-MAC 1x0 Ferroviário
07/10-Vitória do Mar 7x1 Ferroviário
17/10-Moto Club 3x1 Ferroviário
28/10-Sampaio Corrêa 3x0 Ferroviário
Segundo Turno
04/11-MAC 0x0 Ferroviário
25/11-Moto Club 3x0 Ferroviário
05/12-Ferroviário 1x0 Sampaio Corrêa
14/12-Vitória do Mar 2x0 Ferroviário
Ferroviário Esporte Clube de 1969: em pé - Martins, Alberto, Ivan, Vivico, Valdiná, Luis Carlos e Ernani Luz; agachados: Alzimar, Carlos Alberto, Sarará, Esquerdinha e Coelho
Marcial Campeão Maranhense em 1973 pelo Ferroviário. Em pé: Marcial, Luizinho, Vivico, Alzimar, Santana e Antônio Carlos; agachados: Sarará, Carlos Alberto, Genaro, Esquerdinha e Coelho
Ferrim terceiro colocado em 1970
O clube chegou ao seu primeiro título estadual em 1957 com uma campanha impecável: seis vitórias e dois empates em oito partidas, com a seguinte equipe base: Enemer, Peruzinho, Santos e Carapuça; Bebeto e Negão; Pitu, Valtair, Hamilton, Zuza e Vicente. Nessa época já despontava o jovem Hamilton Sadias Campos, revelado nos juvenis da Tuna Luso em 1956 e que assinara com o Ferrim em 57. Sobre Hamilton e a sua história em nosos futebol é até desnecessário falar. No ano seguinte, 1958, o clube chegou ao bicampeonato, desta vez com Santos na rtilharia (11 gols) e uma equipe formada com muitos nomes de peso em nosso futebol: Valber Penha, Ribeiro, Santos e Esmagado; Expedito e Vicente; Rui, Laxinha, Hamilton, Nabor e Neto. O Ferroviário ainda foi vice-campeão em 1967 e 1969 antes de chegar a mais um título, desta vez em 1971. Nesse ano, o Campeonato Maranhense foi disputado por seis equipes: além dos tradicionais Maranhão Atlético Clube, configurando-se como o atual campeão (1970), Sampaio Corrêa (atual vice) e o Moto Club, que encerrou a disputa de 1970 na quarta colocação, o estadual daquele ano contou ainda com a participação do Graça Aranha, do São José (equipe do Bairro do João Paulo), do Vitória do Mar, o chamado "Clube da Estiva" e do Ferroviário. Sob o comando do experiente Marçal Tolentino Serra, o Ferrim chegou ao título daquele ano com uma belíssima campanha: foram seis vitórias, três empates e apenas uma única derrota, logo na estréia para o Moto Club. A equipe assinalou vinte e dois gols e sofreu apenas três. A base da equipe campeã era a seguinte: Martins; Airton, Alzimar, Antônio Carlos e Carrinho; Valdinar, Joari e Carlos Alberto; Edson, Mineiro e Coelho.Abaixo, deixo a foto da equipe que chegou ao título e a campanha.
Campeonato Maranhense 1971
23/05-Moto Club 1x0 Ferroviário
26/05-Ferroviário 5x0 Vitória do Mar
09/06-São José 0x1 Ferroviário
13/06-Ferroviário 0x0 Sampaio Corrêa
20/06-Ferroviário 2x0 MAC
07/07-MAC 1x1 Ferroviário
11/07-Sampaio Corrêa 0x0 Ferroviário
15/07-Ferroviário 2x1 Moto Club
25/07-Vitória do Mar 0x7 Ferroviário
24/08-Ferroviário 4x0 Graça Aranha
23/05-Moto Club 1x0 Ferroviário
26/05-Ferroviário 5x0 Vitória do Mar
09/06-São José 0x1 Ferroviário
13/06-Ferroviário 0x0 Sampaio Corrêa
20/06-Ferroviário 2x0 MAC
07/07-MAC 1x1 Ferroviário
11/07-Sampaio Corrêa 0x0 Ferroviário
15/07-Ferroviário 2x1 Moto Club
25/07-Vitória do Mar 0x7 Ferroviário
24/08-Ferroviário 4x0 Graça Aranha
O Ferrim foi ainda campeão em 1973 e vice em 75 e 76. Por causa de problemas administrativos e aproveitando a discórdia com a FMD, a diretoria do Ferroviário Esporte Clube deixou de competir e desativou o time de profissionais. O "Ferrim" foi o responsável pelo aparecimento de grandes valores do futebol maranhense e trabalhava bem as equipes de base. Trouxe vários jogadores de outros estados, principalmente de Pernambuco, na época uma praça bastante explorada por empresários e cartolas. Três nomes se destacaram como dirigentes do time: José Ribamar Franco da Costa, José Libério e Clóvis Viana. Craques como Carlos Alberto (carinhosamente chamado de "orgulho da vila", por ter surgido para o futebol na então vil ado Anil), Santana (que chegou a ir para o Fluminense do Rio de Janeiro), os zagueiros Santos e Negão, entre outros, se perpetuaram na memória do torcedor do time da RFFSA.
Escudo alternativo do Ferroviário após a sua volta, na década de 2000
Escudo do Ferroviário após a sua volta, na década de 2000
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Graça Aranha Esporte Clube
Um dos mais simpáticos clubes que conhecemos na década de conhecemos na década de 60 foi o Graça Aranha Esporte Clube, o popular “GAEC”, fundado pelos irmãos Andrade, com a primeira sede localizada na Rua Graça Aranha, em casa de Mero Preto. Seu primeiro presidente foi Manoel Andrade. Em 1954, Manoel Andrade deixou o clube, assumindo o cargo Joaquim Casanovas Anglada. Nesse mesmo ano, convidou Albino Travincas (nascido em São Luís, em 1º de novembro de 1924) para dirigir o GAEC. Fundado para disputar o Campeonato Amador de futebol, teve excelente desempenho, o que o credenciou a passar para a primeira divisão de profissionais. Entretanto, o sucesso não foi o mesmo. O clube era antigo, pois consta nos arquivos impressos da época que em 1924 o Presidente era Albino Viana Travincas. Disputava outras modalidades esportivas, como o basquete masculino e feminino, atletismo, corrida rústica (aqui, o destaque era Reinaldo Pinto Carneiro, que conquistou vários títulos e representou o Maranhão na tradicional Corrida de São Silvestre – organizada, as eliminatórias, pelos jornalista Nonato Masson e depois, por Dejard Ramos Martins) e futsal, onde despintava, Albino Travincas, Canhoteiro, Wallace e Jafer. O futebol apareceu em 1952 e a sede do clube estava localizada na Rua Graça Aranha, Centro de São Luis. Porém, o GAEC disputou o seu primeiro estadual apenas em 1959, encerrando a sua participação na sexta colocação. Naquele ano, o Campeonato Maranhense foi dusputado pelas seguintes equipes: Sampaio Corrêa, Vitória do Mar, Maranhão Atlético Clube, Moto Club, Nacional, Atlético (Caxias), Botafogo do Anil, Bangu (Coroatá) e, claro, Graça Aranha. A equipe mantinha a seguinte formação base em sua estreia: Zé Augusto; Rui, Santos e Serejo; Tácito e Garrincha; Baiano, Gato, Valdeci, Chagas e Nonato Cassas. A campanha do GAEC em sua estréia foi a seguinte:
Campeonato Maranhense 1959
Primeiro Turno
11/10-Sampaio Corrêa 2x0 GAEC
18/10-GAEC 0x0 Botafogo
31/10-Moto Club 7x0 GAEC
06/01-MAC 4x0 GAEC
14/01-Vitória do Mar 1x1 GAEC
20/01-GAEC 2x2 Nacional
Segundo Turno
30/03-Sampaio Corrêa 4x0 GAEC
06/04-Vitória do Mar 2x2 GAEC
24/04-GAEC 1x0 Atlético
30/04-Moto Club 1x0 GAEC
11/05-GAEC 3x1 Nacional
21/05-MAC 3x1 GAEC
Primeiro Turno
11/10-Sampaio Corrêa 2x0 GAEC
18/10-GAEC 0x0 Botafogo
31/10-Moto Club 7x0 GAEC
06/01-MAC 4x0 GAEC
14/01-Vitória do Mar 1x1 GAEC
20/01-GAEC 2x2 Nacional
Segundo Turno
30/03-Sampaio Corrêa 4x0 GAEC
06/04-Vitória do Mar 2x2 GAEC
24/04-GAEC 1x0 Atlético
30/04-Moto Club 1x0 GAEC
11/05-GAEC 3x1 Nacional
21/05-MAC 3x1 GAEC
O Graça Aranha usava as cores branca, preta e vermelha. O presidente e atleta que marcou durante muito tempo as atividades do GAEC nos gramados foi Joaquim Casanova Angladas. O comentarista Fernando Sousa, certa vez, aceitou o desafio de assumir o comando técnico da equipe. Não foi bem na estreia, o clube sofreu uma goleada, mas o jornalista conseguiu montar uma estrutura técnica e tática, fazendo do Graça Aranha um time bastante organizado dentro de campo. Os torcedores dos chamados grandes clubes da capital costumavam torcer pelo Graça Aranha quando este enfrentavam os seus rivais. Segundo consta do Diário Oficial do Estado do Maranhão (DOEMA) de 05/12/2011, recentemente o Graça Aranha ensaiou uma volta aos gramados:
EDITAL DE CONVOCAÇÃO. A Comissão Organizadora do Graça Aranha Esporte Clube - GAEC, no firme propósito de reativar suas atividades Esportivas, principalmente o futebol, convoca todos os antigos associados interessados em participar da reorganização e reativação do famoso GAEC, para participar da Assembléia Geral Extraordinária, a realizar-se na Rua Osvaldo Cruz, Sala 501 - Edifício João Pessoa - Centro, nesta cidade, no dia 06/12/2011 ás 09:00 horas em primeira convocação com a presença de um terço dos sócios quites e às 10:00 horas em segunda convocação com qualquer número de presentes, para deliberar sobre: 1) Apresentação da atual situação do GAEC; 2) Reativação do Quadro Social; 3) Eleição do Conselho Deliberativo; 4) Outros Assuntos considerados relevantes. São Luís, 02 de dezembro de 2011. BERNARDO CLARAVAL DA SILVA -Coordenador da Comissão Organizadora.
Colocação do GAEC em Campeonato Maranhense
1959-6º
1960-5º
1961-6º
1962-5º
1967-3º
1968-6º
1971-7º
Graça Aranha em 1967
1959-6º
1960-5º
1961-6º
1962-5º
1967-3º
1968-6º
1971-7º
Graça Aranha em 1967
Sociedade Esportiva Tupan
A Sociedade Esportiva Tupan foi fundada no dia 23 de Dezembro de 1958 (Sua sede fica localizada na Rua dos Acapus, Quadra 82, Renascença, São Luís). Porém, somente em 1976 a equipe disputou o seu primeiro Campeonato Maranhense de profissionais, encerrando a sua participação na última colocação, com uma campanha ruim: em 18 jogos, a equipe venceu apenas 3 e perdeu 12 partidas, marcando 10 gols e sofrendo exatos 27 tentos. No Estadual daquele ano, quando da sua primeira participação na competição, o Tupan realizou a seguinte campanha:
Campeonato Maranhense 1976
Primeiro Turno
21/03-Sampaio Corrêa 3x1 Tupan
28/03-Moto Club 2x0 Tupan
07/04-Ferroviário 2x0 Tupan
21/04-Tupan 2x2 São José
27/04-MAC 1x0 Tupan
02/05-Tupan 1x0 Vitória do Mar
Segundo Turno
05/05-Moto Club 0x0 Tupan
12/05-Ferroviário 0x1 Tupan
16/05-Tupan 2x0 Vitória do Mar
23/05-Tupan 1x2 São José
26/05-Sampaio Corrêa 2x0 Tupan
09/06-MAC 1x2 Tupan
Terceiro Turno
23/06-Ferroviário 1x0 Tupan
27/06-Tupan 1x1 São José
30/06-Sampaio Corrêa 3x1 Tupan
07/07-Tupan 1x0 Vitória do Mar
14/07-Moto Club 1x0 Tupan
20/07-MAC 3x0 Tupan
Primeiro Turno
21/03-Sampaio Corrêa 3x1 Tupan
28/03-Moto Club 2x0 Tupan
07/04-Ferroviário 2x0 Tupan
21/04-Tupan 2x2 São José
27/04-MAC 1x0 Tupan
02/05-Tupan 1x0 Vitória do Mar
Segundo Turno
05/05-Moto Club 0x0 Tupan
12/05-Ferroviário 0x1 Tupan
16/05-Tupan 2x0 Vitória do Mar
23/05-Tupan 1x2 São José
26/05-Sampaio Corrêa 2x0 Tupan
09/06-MAC 1x2 Tupan
Terceiro Turno
23/06-Ferroviário 1x0 Tupan
27/06-Tupan 1x1 São José
30/06-Sampaio Corrêa 3x1 Tupan
07/07-Tupan 1x0 Vitória do Mar
14/07-Moto Club 1x0 Tupan
20/07-MAC 3x0 Tupan
O clube nasceu de uma dissidência do extinto Tupi. Alguns dirigentes insatisfeitos deixaram o ex-clube brandando que um dia fariam um time melhor do que o Tupi. Fizeram mesmo. E deram-lhe o nome Tupan, que é o deus dos índios e, portanto, superior a um mero Tupi. Do Tupan saíram o goleiro Clemer (ex-Moto Club, Portuguesa/SP e Internacional/RS) e o atacante Airton Oliveira (Fiorentina da Itália), (pai do já falecido jogador Zezico) e hoje naturalizado belga e mais conhecido na Europa como "Oliverrá" (disputou a Copa do Mundo de 1998 pela Bélgica). A Sociedade Esportiva Tupan disputou pela última vez o Campeonato Maranhense em 1994. Abaixo deixo todas as colocações da equipe no Estadual:
1976-5º colocado
1977-8º colocado
1978-não disputou
1979-5º colocado
1980-não disputou
1981-não disputou
1982-4º colocado
1983-5º colocado
1984-4º colocado
1985-6º colocado
1986-4º colocado
1987-8º colocado
1988-7º colocado
1989-6º colocado
1990-10º colocado
1991-9º colocado
1992-6º colocado
1993-9º colocado
1994-9º colocado
1977-8º colocado
1978-não disputou
1979-5º colocado
1980-não disputou
1981-não disputou
1982-4º colocado
1983-5º colocado
1984-4º colocado
1985-6º colocado
1986-4º colocado
1987-8º colocado
1988-7º colocado
1989-6º colocado
1990-10º colocado
1991-9º colocado
1992-6º colocado
1993-9º colocado
1994-9º colocado
Vitória do Mar Futebol Clube
No dia 7 de setembro de 1949 foi fundado por empregados do Porto da cidade de São Luís o Vitória do Mar Futebol Clube, uma agremiação voltada para a prática de esportes entre os seus funcionários, todos pertencentes ao Sindicato dos Estivadores de São Luís. As cores escolhidas foram, o verde e o amarelo, mantidas até hoje. Somente em 1952 o clube solicita inscrição para o Campeonato Maranhense e logo no seu primeiro campeonato conquistou o título de forma invicta. Mas parou por ai. Não possui mais nenhum outro título. Na ocasião do seu primeiro campeonato profissional, o Vitória do Mar conquistou de forma invicta o título de campeão maranhense, causando surpresa entre os meios esportivos do estado. Naquele ano, a competição contava ainda com a participação do Sampaio Corrêa, Moto Club, Maranhão Atlético Club e Gonçalves Dias. O Estadual de 52 foi disputado de uma forma bem simples: todos contra todos e o campeão seria conhecido após a conquista do maio número de pontos ao final. O Sampaio Corrêa ficou com a segunda colocação, ano do único título da história do Vitória do Mar. O artilheiro daquele ano foi Mozart, do MAC, com 9 gols. Ivan e Gafanhoto foram os artilheiros do Vitória do Mar naquele ano, com 4 gols. A base da equipe campeã, treinada pelo ex-zagueiro motense Waldemar Almeida (pai do também zagueir motense Alzimar) era a seguinte: Batatais, Misael e Chico; Lourival, Leônidas e Rocha; Abimael, Ivan, Gafanhoto, Ferreira e Chapola.
Campeonato Maranhense 1952
Primeiro Turno
27/09-Vitória do Mar 5x0 Gonçalves Dias
12/10-Vitória do Mar 3x1 Sampaio Corrêa
01/11-Vitória do Mar 2x2 Moto Club
15/11-Vitória do Mar 0x0 MAC
Primeiro Turno
04/12-Vitória do Mar 1x1 Sampaio Corrêa
14/12-Vitória do Mar 3x0 Gonçalves Dias
21/12-Vitória do Mar 1x1 Moto Club
04/01-Vitória do Mar 2x1 MAC
Primeiro Turno
27/09-Vitória do Mar 5x0 Gonçalves Dias
12/10-Vitória do Mar 3x1 Sampaio Corrêa
01/11-Vitória do Mar 2x2 Moto Club
15/11-Vitória do Mar 0x0 MAC
Primeiro Turno
04/12-Vitória do Mar 1x1 Sampaio Corrêa
14/12-Vitória do Mar 3x0 Gonçalves Dias
21/12-Vitória do Mar 1x1 Moto Club
04/01-Vitória do Mar 2x1 MAC
O chamado "clube da Estiva" disputou a última edição do Campeonato Maranhense em 1994, quando já não apresentava as mínimas condições de disputar competições profissionais. . Entre 1952 e 1994, somente não disputou a competição em 1963, 1964 e 1968 (deixo mais abaixo todas as colocações em Campeonatos Maranhenses disputados pelo Vitória do Mar). O clube encerrou as suas atividades profissionais na década de 1990, transferindo a sua sede social para a cidade de Paço de Lumiar e mantendo apenas atividades esportivas para seus associados. Em 2011, o Vitória do Mar estaria retomando as atividades profissionais para a disputa do Campeonato Maranhense - Série B. No entanto, o clube não conseguiu a inscrição e permanece inativo em âmbito profissional.
Colocação do Vitória do Mar no Campeonato Maranhense
1953-4º colocado
1954-3º colocado
1955-2º colocado
1956-4º colocado
1957-2º colocado
1958-5º colocado
1959-4º colocado
1960-4º colocado
1961-4º colocado
1962-3º colocado
1963-não disputou
1964-não disputou
1965-4º colocado
1966-6º colocado
1967-4º colocado
1968-não disputou
1969-6º colocado
1970-5º colocado
1971-5º colocado
1972-6º colocado
1973-6º colocado
1974-6º colocado
1975-6º colocado
1976-6º colocado
1977-7º colocado
1978-8º colocado
1979-4º colocado
1980-10º colocado
1981-8º colocado
1982-9º colocado
1983-10º colocado
1984-9º colocado
1985-9º colocado
1986-6º colocado
1987-5º colocado
1988-6º colocado
1989-8º colocado
1990-11º colocado
1991-8º colocado
1992-9º colocado
1993-12º colocado
1994-12º colocado
1953-4º colocado
1954-3º colocado
1955-2º colocado
1956-4º colocado
1957-2º colocado
1958-5º colocado
1959-4º colocado
1960-4º colocado
1961-4º colocado
1962-3º colocado
1963-não disputou
1964-não disputou
1965-4º colocado
1966-6º colocado
1967-4º colocado
1968-não disputou
1969-6º colocado
1970-5º colocado
1971-5º colocado
1972-6º colocado
1973-6º colocado
1974-6º colocado
1975-6º colocado
1976-6º colocado
1977-7º colocado
1978-8º colocado
1979-4º colocado
1980-10º colocado
1981-8º colocado
1982-9º colocado
1983-10º colocado
1984-9º colocado
1985-9º colocado
1986-6º colocado
1987-5º colocado
1988-6º colocado
1989-8º colocado
1990-11º colocado
1991-8º colocado
1992-9º colocado
1993-12º colocado
1994-12º colocado
Equipe do Vitória do Mar em 1969
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Taça Cidade de São Luis 1993 - Tabela
Primeira Fase
Grupo A
07/2/1993-Sampaio Corrêa 3x0 Tupan (Gols: Izone, Neném e Júnior
14/2/1993-Moto Club 1x0 Tupan (Gol: Chita)
28/2/1993-Sampaio Corrêa 1x0 Maranhão (Gol: Izone)
07/3/1993-Moto Club 4x3 Maranhão (Gols: Clayton, Chita, Djalma (pen), Lobinho; Hiltinho (2), Juca)
14/3/1993-Moto Club 1x0 Sampaio Corrêa (Gol: Lobinho)
21/3/1993-Maranhão 2x0 Tupan (Gol: Juca (2)
obs: por melhor campanha, o Moto Club classificou-se direto para a Final
Grupo A
07/2/1993-Sampaio Corrêa 3x0 Tupan (Gols: Izone, Neném e Júnior
14/2/1993-Moto Club 1x0 Tupan (Gol: Chita)
28/2/1993-Sampaio Corrêa 1x0 Maranhão (Gol: Izone)
07/3/1993-Moto Club 4x3 Maranhão (Gols: Clayton, Chita, Djalma (pen), Lobinho; Hiltinho (2), Juca)
14/3/1993-Moto Club 1x0 Sampaio Corrêa (Gol: Lobinho)
21/3/1993-Maranhão 2x0 Tupan (Gol: Juca (2)
obs: por melhor campanha, o Moto Club classificou-se direto para a Final
Grupo B
07/2/1993-Expressinho 0x1 Boa Vontade (Gol: Tita)
07/3/1993-Vitória do Mar 0x0 Expressinho
14/3/1993-Boa Vontade 0x3 Vitória do Mar (Gols: Nivaldo (2) e Alberto)
07/2/1993-Expressinho 0x1 Boa Vontade (Gol: Tita)
07/3/1993-Vitória do Mar 0x0 Expressinho
14/3/1993-Boa Vontade 0x3 Vitória do Mar (Gols: Nivaldo (2) e Alberto)
Semifinal
16/3/1993-Sampaio Corrêa 3x0 Vitória do Mar (Gols: Júnior, Izone e Léo)
Final
25/3/1993-Moto Club 0x0 Sampaio Corrêa
Por ter a melhor campanha, o Moto Club sagrou-se campeão
16/3/1993-Sampaio Corrêa 3x0 Vitória do Mar (Gols: Júnior, Izone e Léo)
Final
25/3/1993-Moto Club 0x0 Sampaio Corrêa
Por ter a melhor campanha, o Moto Club sagrou-se campeão
Moto Club 4x3 Maranhão
Moto Club 4x3 Maranhão
Sampaio Corrêa x Londrina - Taça de Prata 1980
Sampaio Corrêa 1x2 Londrina (PR)
Taça de Prata 1980
Data: 16/04/1980
Local: Estádio Nhozinho Santos
Árbitro: Manoel Francisco de Oliveira (PA)
Assistentes: Antonio Macedo de Oliveira e Dagoberto José da Silva
Renda: Cr$ 380.520,00
Público: 7.035 pagantes
Gols: Paulinho e Zé Roberto (LEC); Gilberto [contra] (SC)
Londrina (PR): Jorge, Claudinho, Gilberto, Fernando e Zé Antônio; Vanderlei Paiva, Ademar (Everton) e Zé Roberto; Zé Dias, Paulinho (Lívio) e Jacy. Técnico: Jair Bala
Sampaio Corrêa: Alexandre, Terezo, Jorge, Cabrera e Ferreira; Rosclin, Marcelo e Zé Ivan; Ribas (Fernando), Cabecinha e Glênio (Emílio). Técnico: José Antonio Storino
Data: 16/04/1980
Local: Estádio Nhozinho Santos
Árbitro: Manoel Francisco de Oliveira (PA)
Assistentes: Antonio Macedo de Oliveira e Dagoberto José da Silva
Renda: Cr$ 380.520,00
Público: 7.035 pagantes
Gols: Paulinho e Zé Roberto (LEC); Gilberto [contra] (SC)
Londrina (PR): Jorge, Claudinho, Gilberto, Fernando e Zé Antônio; Vanderlei Paiva, Ademar (Everton) e Zé Roberto; Zé Dias, Paulinho (Lívio) e Jacy. Técnico: Jair Bala
Sampaio Corrêa: Alexandre, Terezo, Jorge, Cabrera e Ferreira; Rosclin, Marcelo e Zé Ivan; Ribas (Fernando), Cabecinha e Glênio (Emílio). Técnico: José Antonio Storino
Fonte: http://bloglondrinense.blogspot.com.br/2011/09/taca-de-prata_2536.html
Acidente com o ônibus do Sampaio Corrêa em 1975
Trecho extraído do livro "Sampaio Corrêa: uma Paixão dos Maranhenses":
"Uma grande tragédia marcaria o Sampaio Corrêa na segunda metade da década de 1970: na madrugada do dia 24 de setembro de 1975, o ônibus que conduzia a delegação do clube à cidade de Imperatriz, para um jogo válido pelo Torneio do Incentivo, capotou, causando a morte do atleta Paulo Espanha (zagueiro de área, mineiro, radicado no futebol maranhense), além de ferimentos em vários outros jogadores e comissão técnica. O ônibus da empresa Vale do Orós trafegava pela BR-222, nas proximidades de Buriticupu, quando capotou por volta das 5 horas da manhã. Os feridos e o cadáver do jogador Paulo Espanha foram transportados para São Luis, em dois aviões da Secretaria de Saúde. Saíram feridos: Itamar (ponta esquerda), com escoriações no braço; Patrocínio (massagista) escoriações no braço; Souza Lima (lateral esquerdo) escoriações no corpo; Gentil (atacante) baque nas costas; Lucio (meia armador) baque no joelho e nos rins; Sérgio (zagueiro de área) escoriações; Edmilson Leite (meia armador) fratura no joelho; Paraíba (atacante) suspeita de ruptura no fígado e escoriações; Eliezer (meia esquerda) traumatismo; Rinaldi Maia (treinador); fratura no braço direito; Clésio (goleiro) fratura na cabeça, Carlos Alberto Ferreira (funcionário da FMD) com fratura no supercílio; e Almir Ramos (empresário) com suspeita de fratura na bacia.
Atleta ferido do Sampaio Corrêa
Atleta ferido do Sampaio Corrêa
Atleta ferido do Sampaio Corrêa
O enterro do jogador, ocorrido no dia seguinte à tragédia, saiu da sede do clube, no bairro do Turú, e seguiu até o cemitério do Gavião, onde torcedores e diretores do Sampaio Corrêa assistiram ao sepultamento. Populares lotaram o cemitério do Gavião para assistir o féretro do zagueiro boliviano Paulo Espanha, que teve morte trágica no acidente em que foi vitima a delegação do Sampaio Corrêa. Às 11h40 horas, quando todos já estavam desenganados da vinda dos parentes do jogador, que estariam se deslocando para São Luis de Mar de Espanha, interior de Minas Gerais, sua terra natal, via Rio de Janeiro, a fim de assistirem ao sepultamento de Paulo Espanha, houve o sepultamento.
A FUGAP (Fundação Garantia do Atleta Profissional) do Maranhão promoveu uma partida beneficente entre as seleções de Veteranos do Ceará e do Maranhão, com 30% da renda destinada revertida em benefício dos jogadores Paulo Espanha e Paraíba, que ainda se encontrava hospitalizado. Na preliminar, o Sampaio Correia venceu a equipe do São José por 1 a 0, pelo Torneio de incentivo do Maranhão. A renda do jogo beneficente foi considerada fraca, Cr$ 11. 358,00, sendo que as taxas normais foram dispensadas exceto a da iluminação que a CEMAR não abriu mão."
A FUGAP (Fundação Garantia do Atleta Profissional) do Maranhão promoveu uma partida beneficente entre as seleções de Veteranos do Ceará e do Maranhão, com 30% da renda destinada revertida em benefício dos jogadores Paulo Espanha e Paraíba, que ainda se encontrava hospitalizado. Na preliminar, o Sampaio Correia venceu a equipe do São José por 1 a 0, pelo Torneio de incentivo do Maranhão. A renda do jogo beneficente foi considerada fraca, Cr$ 11. 358,00, sendo que as taxas normais foram dispensadas exceto a da iluminação que a CEMAR não abriu mão."
Taça Cidade de São Luís
O Maranhão Atlético Clube é o maior vencedor da Taça Cidade de São Luís, com 12 títulos. Sampaio Corrêa e Moto Club aparecem logo depois, com oito título, cada. Só dois times do interior do Estado ganharam o torneio: BEC, duas vezes (91 e 2008) e Imperatriz, em 1988. A competição começou a ser disputada em 1967. Ela deixou de ser realizada em 77 e 86, como também em 92. A parada mais longa foi entre 1993 e 2002. Nesses anos, na verdade, faltou interesse dos clubes, que perderam o patrocínio da prefeitura, que antigamente oferecia incentivo financeiro aos participantes.
MARCIAL TEM HISTÓRIA – O Ferroviário, patrocinado pela Rffsa, tem um título, em 1974. O detalhe significativo dessa conquista é que, além de ter sido campeão invicto, o Ferrim não levou sequer um gol. O goleiro do Ferroviário era, nada mais, nada menos, do que Marcial, hoje treinador de goleiros do Sampaio. Marcial foi revelado, para o futebol maranhense no Torneio Intermunicipal, pela Seleção de Viana.
TÉCNICO “REI” – O técnico “rei” da Taça Cidade de São Luís é Marçal Tolentino Serra. Ele tem quatro títulos: 70, pelo MAC, 72, pelo Moto, 73, pelo Sampaio, e 78, novamente pelo Moto. Depois dele, vêm José Eduardo Branco (duas vezes), Eliézer Ramos, e Sandow Feques, também duas, uma das quais pelo Sampaio.
MARCIAL TEM HISTÓRIA – O Ferroviário, patrocinado pela Rffsa, tem um título, em 1974. O detalhe significativo dessa conquista é que, além de ter sido campeão invicto, o Ferrim não levou sequer um gol. O goleiro do Ferroviário era, nada mais, nada menos, do que Marcial, hoje treinador de goleiros do Sampaio. Marcial foi revelado, para o futebol maranhense no Torneio Intermunicipal, pela Seleção de Viana.
TÉCNICO “REI” – O técnico “rei” da Taça Cidade de São Luís é Marçal Tolentino Serra. Ele tem quatro títulos: 70, pelo MAC, 72, pelo Moto, 73, pelo Sampaio, e 78, novamente pelo Moto. Depois dele, vêm José Eduardo Branco (duas vezes), Eliézer Ramos, e Sandow Feques, também duas, uma das quais pelo Sampaio.
RELAÇÃO DOS CAMPEÕES
1967 Maranhão Atlético Clube
1968 Maranhão Atlético Clube
1969 Maranhão Atlético Clube
1970 Maranhão Atlético Clube
1871 Maranhão Atlético Clube
1972 Moto Club
1973 Sampaio Corrêa
1974 Ferroviário
1975 Maranhão Atlético Clube
1976 Sampaio Corrêa
1978 Moto Club
1979 Maranhão Atlético Clube
1980 Maranhão Atlético Clube
1981 Moto Club
1982 Moto Club
1983 Sampaio Corrêa
1984 Sampaio Corrêa
1985 Moto Club
1986 Não houve
1987 Maranhão Atlético Clube
1988 Imperatriz
1989 Maranhão Atlético Clube
1990 Sampaio Corrêa
1991 Bacabal
1993 Moto Club
1994 a 2001 Não Houve
2002 Sampaio Corrêa
2003 Moto Club
2004 Moto Club
2006 Maranhão Atlético Clube
2007 Sampaio Corrêa
2008 Bacabal
2009 Sampaio Corrêa
2010 IAPE
2011 Sampaio Corrêa
2012 Sampaio Corrêa
1967 Maranhão Atlético Clube
1968 Maranhão Atlético Clube
1969 Maranhão Atlético Clube
1970 Maranhão Atlético Clube
1871 Maranhão Atlético Clube
1972 Moto Club
1973 Sampaio Corrêa
1974 Ferroviário
1975 Maranhão Atlético Clube
1976 Sampaio Corrêa
1978 Moto Club
1979 Maranhão Atlético Clube
1980 Maranhão Atlético Clube
1981 Moto Club
1982 Moto Club
1983 Sampaio Corrêa
1984 Sampaio Corrêa
1985 Moto Club
1986 Não houve
1987 Maranhão Atlético Clube
1988 Imperatriz
1989 Maranhão Atlético Clube
1990 Sampaio Corrêa
1991 Bacabal
1993 Moto Club
1994 a 2001 Não Houve
2002 Sampaio Corrêa
2003 Moto Club
2004 Moto Club
2006 Maranhão Atlético Clube
2007 Sampaio Corrêa
2008 Bacabal
2009 Sampaio Corrêa
2010 IAPE
2011 Sampaio Corrêa
2012 Sampaio Corrêa
Superclássico em 1983, pela Taça Cidade de São Luis
Moto Club na Taça Cidade de São Luis de 1983
Sampaio Corrêa na Taça Cidade de São Luis de 1983
VÍDEOS
Moto Club 1x2 Maranhão - Taça Cidade de São Luis 1995
Sampaio Corrêa campeão da Taça Cidade de São Luis em 2007
Sampaio Corrêa x Chapadinha pela semi-final da Taça Cidade de São Luis em 2007
Superclássico pela Taça Cidade de São Luis em 2008
domingo, 27 de janeiro de 2013
Moto Club - amistosos internacionais
Trechos (avulsos) extraídos do livro "Memória Rubro-Negra: de Moto Club a Eterno Papão do Norte" sobre os jogos envolvendo o Moto Club e os times do Sport Vereniging Transvaal e Robinhood, ambos do Suriname. Em 1975, a Guiana Neerlandesa alcançou a sua independência e passou a se chamar Suriname. Em 1982, após um golpe militar que derrubou o primeiro-ministro, ocorreu um novo golpe, desta vez sob o comando do general Dési Bouterse, que foi posto no poder, justamente no momento da passagem do Moto Club pelo país. O Sport Vereniging Robinhood, ou apenas Robinhood, da cidade de Paramaribo, no Suriname, foi fundado em 1945 e utiliza as cores verde, vermelha e branca. O time manda seus jogos no Andre Kamperveen Stadion, que tem capacidade para cerca de 6 mil torcedores.
"Em Outubro, de folga das disputadas do Campeonato Maranhense de 1982, o Papão embarcou para o Suriname. Pela primeira vez em sua história o clube ultrapassaria as barreiras do Brasil e mostraria o seu futebol em outro país, representando assim no campo internacional o bom nome do futebol maranhense e que agora mostrava a sua força no exterior. O convite surgiu quando o Moto construiu uma base solida dentro do Norte como um time de destaque, jogando contra times fortes, como Remo, Tuna Luso, Paysandu, Nacional do Amazonas, etc. Tinha sucesso pelas suas andanças pelo Pará, Amazonas, e sempre participava de torneios por essa região.
Vale ressaltar que essa não seria a primeira vez que o futebol maranhense travaria um duelo legitimamente internacional, contra um clube profissional. Na década de 1960 o Sampaio Corrêa teve a primazia de atuar, curiosamente, contra os mesmos clubes os quais o rubro-negro iria confrontar dentro de poucos dias: o Transvaal, da cidade de Paramaribo, e o Robinhood, configurando como o atual campeão do Suriname e o mais popular daquele país. Ao rubro-negro, contudo, coube a façanha de excursionar ao exterior, marca alcançada antes do seu rival tricolor, que somente excursionou em 1984 ao Suriname.
O Moto Club, que vinha apresentando um fraco futebol e de baixo nível técnico em seus últimos jogos pelo campeonato, com toda sua torcida já apreensiva e acreditando no declínio da equipe na reta final do certame, voltou a se reencontrar com seu belo futebol ao fazer sua estreia em Paramaribo, no dia 29 de Outubro. Bem recebido pela imprensa e torcida local, o Papão conseguiu vencer com facilidade a equipe do Transvaal, atuando com a seguinte formação em sua estreia em gramados internacionais: Samuel; Bassi, Paulo Roberto, Moacir Pernambuco e Zequinha; Tião, Zé Carlos e Raimundinho; Newton, Gil Lima e Zé Roberto. O placar de 2 a 1, porém, não retratou fielmente o que foi o rubro-negro em campo, face à superioridade do time maranhense diante do adversário: o Moto Club foi senhor em campo, envolvendo totalmente o time adversário, que jogando pelo meio, com tabelinhas rápidas e curtas entre Tião, Raimundinho, Gil e Lutércio, ou ainda com as subidas constantes de Bassi em apoio a Newton pelo setor direito. Pela esquerda com Zé Roberto, jogando bem aberto e em alta velocidade, vencia facilmente aquele setor, contando ainda com a ajuda de Zequinha, agora em grande forma.
A imprensa local também destacou o bom futebol apresentado pelo rubro-negro maranhense, fazendo alguns elogios individuais, principalmente ao lateral Bassi, ao ponta-direita Newton e ao meio-armador Raimundinho, que durante o tempo que esteve em campo, realizou jogadas sensacionais sob as vistas de Zé Roberto e Gil Lima autores dos dois gols do rubro-negro. Dois dias depois, novo amistoso, desta vez contra o fraco Hobinhood. Contudo, o resultado foi um 0 a 0 que frustrou as pretensões motenses, superior em campo durante os 90 minutos. O Moto Club voltou ao Brasil no dia seguinte, a tempo de conquistar o seu bicampeonato maranhense com uma vitória por 2 a 1 contra o Sampaio Corrêa, em Dezembro, coroando a boa fase pela qual o rubro-negro atravessava em princípios da década de 1980."
Vale ressaltar que essa não seria a primeira vez que o futebol maranhense travaria um duelo legitimamente internacional, contra um clube profissional. Na década de 1960 o Sampaio Corrêa teve a primazia de atuar, curiosamente, contra os mesmos clubes os quais o rubro-negro iria confrontar dentro de poucos dias: o Transvaal, da cidade de Paramaribo, e o Robinhood, configurando como o atual campeão do Suriname e o mais popular daquele país. Ao rubro-negro, contudo, coube a façanha de excursionar ao exterior, marca alcançada antes do seu rival tricolor, que somente excursionou em 1984 ao Suriname.
O Moto Club, que vinha apresentando um fraco futebol e de baixo nível técnico em seus últimos jogos pelo campeonato, com toda sua torcida já apreensiva e acreditando no declínio da equipe na reta final do certame, voltou a se reencontrar com seu belo futebol ao fazer sua estreia em Paramaribo, no dia 29 de Outubro. Bem recebido pela imprensa e torcida local, o Papão conseguiu vencer com facilidade a equipe do Transvaal, atuando com a seguinte formação em sua estreia em gramados internacionais: Samuel; Bassi, Paulo Roberto, Moacir Pernambuco e Zequinha; Tião, Zé Carlos e Raimundinho; Newton, Gil Lima e Zé Roberto. O placar de 2 a 1, porém, não retratou fielmente o que foi o rubro-negro em campo, face à superioridade do time maranhense diante do adversário: o Moto Club foi senhor em campo, envolvendo totalmente o time adversário, que jogando pelo meio, com tabelinhas rápidas e curtas entre Tião, Raimundinho, Gil e Lutércio, ou ainda com as subidas constantes de Bassi em apoio a Newton pelo setor direito. Pela esquerda com Zé Roberto, jogando bem aberto e em alta velocidade, vencia facilmente aquele setor, contando ainda com a ajuda de Zequinha, agora em grande forma.
A imprensa local também destacou o bom futebol apresentado pelo rubro-negro maranhense, fazendo alguns elogios individuais, principalmente ao lateral Bassi, ao ponta-direita Newton e ao meio-armador Raimundinho, que durante o tempo que esteve em campo, realizou jogadas sensacionais sob as vistas de Zé Roberto e Gil Lima autores dos dois gols do rubro-negro. Dois dias depois, novo amistoso, desta vez contra o fraco Hobinhood. Contudo, o resultado foi um 0 a 0 que frustrou as pretensões motenses, superior em campo durante os 90 minutos. O Moto Club voltou ao Brasil no dia seguinte, a tempo de conquistar o seu bicampeonato maranhense com uma vitória por 2 a 1 contra o Sampaio Corrêa, em Dezembro, coroando a boa fase pela qual o rubro-negro atravessava em princípios da década de 1980."
SÚMULAS
Moto Club 2x1 Sport Vereniging Transvaal
Data: 29 de Outubro de 1982
Local: Estádio de Paramaribo
Gols: Zé Roberto e Gil Lima (Moto Club) e Emanuelson (Transvaal)
Moto Club: Samuel; Bassi, Paulo Roberto, Moacir Pernambuco e Zequinha; Tião, Zé Carlos e Raimundinho; Nilton, Gil Lima e Zé Roberto. Técnico: Branco
Sport Vereniging Transvaal: Monpelilier; Goodfried, Letnon, Simons e Van Derkust; Mookoedoe, Muller e Kartopawiro; Leisberden, Emanuelson e Hunsanto. Técnico: não identificado
Moto Club 2x1 Sport Vereniging Robinhood
Local: Estádio de Paramaribo
Gols: Zé Roberto e Gil Lima (Moto Club) e Emanuelson (Transvaal)
Moto Club: Samuel; Bassi, Paulo Roberto, Moacir Pernambuco e Zequinha; Tião, Zé Carlos e Raimundinho; Nilton, Gil Lima e Zé Roberto. Técnico: Branco
Sport Vereniging Transvaal: Monpelilier; Goodfried, Letnon, Simons e Van Derkust; Mookoedoe, Muller e Kartopawiro; Leisberden, Emanuelson e Hunsanto. Técnico: não identificado
Moto Club 2x1 Sport Vereniging Robinhood
Data: 31 de Outubro de 1982
Local: Estádio de Paramaribo
Moto Club: Samuel; Bassi, Paulo Roberto, Moacir Pernambuco e Zequinha; Tião, Zé Carlos e Raimundinho; Nilton, Gil Lima e Zé Roberto. Técnico: Branco
Sport Vereniging Robinhood: Leilis; Van Throo, Garden, Rustemberg e Ramboach; George, Entingh e Piñas; Steward, Klinker e Chobin. Técnico: não identificado
Local: Estádio de Paramaribo
Moto Club: Samuel; Bassi, Paulo Roberto, Moacir Pernambuco e Zequinha; Tião, Zé Carlos e Raimundinho; Nilton, Gil Lima e Zé Roberto. Técnico: Branco
Sport Vereniging Robinhood: Leilis; Van Throo, Garden, Rustemberg e Ramboach; George, Entingh e Piñas; Steward, Klinker e Chobin. Técnico: não identificado
"Quase dois anos depois, em Março de 1984, novamente o Moto Club enfrentou o Hobinhood, desta vez no Estádio Castelão. O representante do Suriname esteve no Maranhão para a realização de apenas duas partidas amistosas, promovidas pela FMD. Além do Papão, na época sob a presidência de Ibraim Assub, a equipe estrangeira também mediria forças contra o Sampaio Corrêa. O quadro visitante, apresentando um futebol de muita velocidade, virou o primeiro tempo vencendo parcialmente de 2 a 0. No início do período final aumentou para 3 a 0, e só com muita sorte o Moto conseguiu diminuir para 3 a 1, placar esse que retratou fielmente o que foi a mediocridade do quadro motorizado: sem defesa, com um meio de campo desligado e um ataque completamente inoperante, onde Cardosinho, Cândido e Zé Roberto irritaram os poucos torcedores que compareceram à partida."
SÚMULA
Moto Club 1x3 Sport Vereniging Robinhood
Data: 23 de Março de 1984
Local: Estádio Castelão
Juiz: Sérgio Faray
Gols: Rigteres e Klinguer (2 gols) e Cândido
Moto Club: Sérgio Gomes; Bassi, Ademir, Hamilton e Zequinha; Tião, Lutércio e Dias; Cardosonho, Cândido e Zé Roberto. Técnico: não identificado
Sport Vereniging Robinhood: Clark; Rustemberg, Garden Griffitis e Rambroack; Enting, Tang Hung e Stuart; Pinhas, Klinguer e Rigteres. Técnico: não identificado
Moto Club 1x3 Sport Vereniging Robinhood
Data: 23 de Março de 1984
Local: Estádio Castelão
Juiz: Sérgio Faray
Gols: Rigteres e Klinguer (2 gols) e Cândido
Moto Club: Sérgio Gomes; Bassi, Ademir, Hamilton e Zequinha; Tião, Lutércio e Dias; Cardosonho, Cândido e Zé Roberto. Técnico: não identificado
Sport Vereniging Robinhood: Clark; Rustemberg, Garden Griffitis e Rambroack; Enting, Tang Hung e Stuart; Pinhas, Klinguer e Rigteres. Técnico: não identificado