Raimundo Nonato Chagas Faísca. Este é o nome adotado por um dos grandes jogadores do futebol do Maranhão. “Médio-volante de mão-cheia”, conforme comentário de muitos que o viram atuar, Faísca (apelido de pequeno) batia peladas no campo do bairro onde nasceu, o Cruzeiro do Anil, conhecido como “celeiro” de craques. Com 17 anos integrava a equipe do América Futebol Clube.
Naquela época era prática dos dirigentes sair pelos campos de futebol de São Luis a procura de talentos. Faísca só foi sondado por um dirigente depois de dois anos de bola. Em 68 o falecido Antônio Bento fazia o convite para ele ir jogar no Sampaio. De contrato assinado Faísca relembra que ficou no Sampaio até 69 “sem brilhar muito”. Parecia que as cores que teria que defender eram outras. Em 70, já no Moto, começava a história de talento do atleta, que jogava fácil, era rápido, preenchia bem os espaços mesmo
sendo pequeno, com seus quase 1m60. Lançava com precisão. Tinha ao seu lado outros grandes craques, como Joari e Marcos no meio e mais Fifi, João Bala, Esquerdinha, César Habibi, Santana, Carlos Alberto (já falecido), dentre outros. Em 71 o Moto representou o estado no Torneio da Integração em Goiás. Faísca chamou a atenção de quem estava por lá. Cilinho, então técnico da Ponte preta, fez o convite para ele ir jogar em São Paulo. “Eu não tinha pretensões de ganhar dinheiro com o futebol, Tanto que no Moto recebi o equivalente hoje a cinqüenta reais e me bastava”, disse ele, justificando porque resolveu ficar por aqui mesmo. Nesse mesmo ano o Moto foi vice-campeão maranhense atrás do Sampaio. Faísca já era um ídolo rubro-negro perfeitamente identificado com a torcida. Essa identificação fez com que aceitasse o convite da diretoria para se candidatar a vereador por São Luis. Concorreu em 72 e foi eleito com exatos 3.492 votos. A trajetória do jogador continuava mesmo com o trabalho na Câmara. Em 73 o Moto conquistou o título do torneio Maranhão-Pará; em 74 ia pela primeira vez a um Campeonato Brasileiro. Em 75, já com 29 anos, Faísca resolveu parar de jogar porque o futebol tomava o tempo dele e não dava respaldo financeiro.
Naquela época era prática dos dirigentes sair pelos campos de futebol de São Luis a procura de talentos. Faísca só foi sondado por um dirigente depois de dois anos de bola. Em 68 o falecido Antônio Bento fazia o convite para ele ir jogar no Sampaio. De contrato assinado Faísca relembra que ficou no Sampaio até 69 “sem brilhar muito”. Parecia que as cores que teria que defender eram outras. Em 70, já no Moto, começava a história de talento do atleta, que jogava fácil, era rápido, preenchia bem os espaços mesmo
sendo pequeno, com seus quase 1m60. Lançava com precisão. Tinha ao seu lado outros grandes craques, como Joari e Marcos no meio e mais Fifi, João Bala, Esquerdinha, César Habibi, Santana, Carlos Alberto (já falecido), dentre outros. Em 71 o Moto representou o estado no Torneio da Integração em Goiás. Faísca chamou a atenção de quem estava por lá. Cilinho, então técnico da Ponte preta, fez o convite para ele ir jogar em São Paulo. “Eu não tinha pretensões de ganhar dinheiro com o futebol, Tanto que no Moto recebi o equivalente hoje a cinqüenta reais e me bastava”, disse ele, justificando porque resolveu ficar por aqui mesmo. Nesse mesmo ano o Moto foi vice-campeão maranhense atrás do Sampaio. Faísca já era um ídolo rubro-negro perfeitamente identificado com a torcida. Essa identificação fez com que aceitasse o convite da diretoria para se candidatar a vereador por São Luis. Concorreu em 72 e foi eleito com exatos 3.492 votos. A trajetória do jogador continuava mesmo com o trabalho na Câmara. Em 73 o Moto conquistou o título do torneio Maranhão-Pará; em 74 ia pela primeira vez a um Campeonato Brasileiro. Em 75, já com 29 anos, Faísca resolveu parar de jogar porque o futebol tomava o tempo dele e não dava respaldo financeiro.
Texto extraído do jornal O Estado do Maranhão (08/09/97)
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