Moto Club 4x1 Vitória do Mar - Campeonato Maranhense 1974


Jogo de abertura do Papão do Norte no Campeonato Maranhense de 1974:

O Vitória apresentou um time novo e inexperiente. Alguns garotos que poderão ser aproveitados, mas precisarão de algum tempo. Alguns só se conheceram nos vestiários, já que o time foi arrumado de última hora e já se sabe que vários deles estariam em situação irregular para o campeonato.

Foi fácil para o Moto construir a goleada de 4x1, mesmo apresentando um time completamente modificado em suas diversas linhas e desfalcado do lateral Ivan e do ponteiro Lima, um de seus jogadores que se recusou a jogar por falta de pagamento.

O Vitória do Mar só resistiu até os 35 minutos do primeiro tempo, quando Santana marcou o primeiro gol numa bola trabalhada por Zé João, que mais tarde, aos 37 minutos, em jogada individual, aumentava para 2 a 0, placar do primeiro tempo.

Na etapa final, como de hábito, o Moto caiu de produção por falta de melhor condição física. Levou um gol aos cinco minutos, quando Zequinha escapou pela direita e chutou forte, metendo a bola no canto baixo da balisa de Cenilson. Mas o Vitória não chegou a ameaçar a vantagem rubro-negra, que sem muito esforço ampliou a contagem. Soares aumentou para 3x1 aos 30 minutos, com um violento chute de fora da área que surpreendeu o goleiro vitoriense. Com o terceiro tento, o jogo estava decidido, mas o lateral França, já na fase dos descontos, ainda marcou outro tento, estabelecendo a goleada de 4x1.





FICHA DO JOGO

Moto Club 4x1 Vitória do Mar
Data:
20 de Julho de 1974
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: Cr$ 5.937,00
Juiz: Wilson Vanlume
Bandeirinhas: Lercílio Estrela e Jamil Gedeon
Gols: Zé João (2), Soares e França (Moto Club) e Santana (Vitória do Mar)
Moto Club: Cenilson; França, Neguinho, Sérgio e Nestor; Gojoba e Esquerdinha; Santana, Soares, Zé João e Coelho.
Vitória do Mar: João; Denival, Albino, Cutrim e Edmilson; Severo e Clóvis; Zequinha, Pedro, Valter (Cerol) e Falcão.

Moto Club 4x0 São José - Campeonato Maranhense 1980


O Moto Club assumiu a liderança isolada do primeiro turno do Campeonato Maranhense de 80 ao golear o Esporte Clube São José na tarde/noite de ontem no Estádio Nhozinho Santos por 4 a 0, jogando apenas o suficiente para chegar ao elástico marcador, o que não lhe foi nada difícil pela enorme fragilidade do adversário.

O São José na verdade mais uma vez decepciona inteiramente, pois mesmo jogando com 11 elementos, em momento algum chegou a assustar o último reduto motorizado, provando ser a mais fraca equipe entre todas as que estão jogando no certame da FMD.

O escore de 4 a 0 em favor do Moto, ainda foi pouco, já que o rubro-negro criou inúmeras oportunidades, mas pelo fato de ter voltado a pecar nas finalizações não dilatou mais a sua vantagem.

O jogo foi dominado inteiramente pelo Moto, que atirou nada menos do que quatro bolas na trave do São José, sendo uma vez no primeiro tempo e as outras três na etapa complementar, isso quando o arqueiro Cenilson em todas as oportunidades já se encontrava inteiramente batido.

O São José se apresentou com 11 jogadores dentro de campo e nem assim conseguiu chegar a ser adversário nem mesmo para dificultar as coisas para o Moto e não foram também a boa conduta do goleiro Cenilson, hoje estaria amargando um revés mais contundente. Pelo Moto Club, o meia Beato voltou a fazer uma partida altamente displicente, demonstrando até em determinados lances uma certa dose de má vontade e na realidade atrapalhou muito aos seus companheiros enquanto esteve em campo, sendo que a sua substituição demorou a ser feita.

O que vem ocorrendo com Beato nas últimas partidas em que tomou parte pelo time motorizado, se não foi má vontade, é excesso de esnobismo, pois toda a vez que pega na bola, quer esbanjar categoria, jogar de luxo e isso tem sido profundamente prejudicial ao time. A sorte do quadro fabrilense é que os últimos adversários que enfrentou, não chegaram a lhe assustar, porque do contrário a coisa complicaria bastante para suas cores pela maneira de atuar do seu camisa 8, que precisa urgentemente voltar a jogar seriamente.

Outro ponto falho na equipe do Moto continua sendo o centroavante. Ontem Marçal colocou Adeilton de comando de ofensiva, mas com a má fase que esse jogador vem atravessando, dificilmente ele vai resolver o problema.

O primeiro tempo da peleja de ontem terminou com o triunfo parcial motorizado por 1 a 0, gol marcado por intermédio de Gabriel, de cabeça, aos 34 minutos, depois de uma finalização de Edézio, que tentou enviar de voleio. Na fase inicial os motenses perderam grandiosas chances, com o guardião Cenilson se constituindo como a grande figura do jogo pelas suas defesas sensacionais.

No segundo período, o Moto procurou caprichar mais nas finalizações e os tentos foram aparecendo, se bem que o seu ataque continuou a perder gols incríveis com bolas chocando com a trave a todo instante como jamais de vira no Municipal.

O centroavante Adeilton aos 4 minutos do período final, aumentou para 2 a 0, aproveitando uma boa jogada de Alberto e Luís Carlos pela ponta-esquerda. O gol de número 3 do rubro-negro aconteceu aos 16 minutos, feito pelo ponteiro Gabriel, uma avançada de Neto pela ponta-direita, cruzando e Nascimento apenas ajeitando para a bomba do paraense. O Moto fez 4 a 0 aos 27 minutos, através de Nascimento, que substituiu a beato e deu maior e deu maior agressividade ao ataque. A jogada do quarto tentou. A jogada do quarto tento saiu novamente dos pés do lateral-esquerdo Luis, que a cada dia cresce mais de produção, desponta sem sombra de dúvida como o melhor jogador da posição em nosso futebol
 



 
FICHA DO JOGO

Moto Club 4x0 São José
Data:
17 de Agosto de 1980
Local: Estádio Nhozinho Santos
Juiz: Renato Rodrigues
Bandeirinhas: Alberto Pitombeira e Leopoldo Botão
Renda: Cr$ 78.430,00
Público: 955 pagantes
Gols: Adeilton (2), Gabriel e Nascimento
Moto Club: Jailson; Beto, Paulinho, Irineu e Luís Carlos; Tião, Beato (Nascimento) e Edésio; Gabriel (Luís Antônio), Adeilton e Alberto.
São José: Cenilson; Grilo, Ronaldo, Valter e Dicó; Alencar, Abdias e Ariosto (Zezinho), Piolho, Japonês e Luis.

"MOTO CLUBE, O JUBILEU É VERDE E ROSA E A FESTA É RUBRO-NEGRA"


A ARBCES Turma de Mangueira, uma das mais tradicionais escolas de samba de São Luis e a mais antiga do Maranhão, comemorou em 2004 os seus 75 anos de história, onde constam diversos títulos e enredos memoráveis dentro do carnaval ludovicense. No ano em que a escola completava o seu jubileu, os foliões da cidade de São Luis recebiam um grande presente: a construção e entrega da Passarela do Samba, localizada no Anel Viário. Na verdade, tratava-se de um espaço adaptado para as comemorações carnavalescas e que, no restante do ano, seria desativado para o fluxo normal de veículos daquela área. O ponto alto do carnaval de 2004, contudo, ficou por conta do tão aguardado desfile da escola que vestia as cores verde e rosa. Nesse ano, em específico, porém, a agremiação carnavalesca do bairro do João Paulo deixaria as suas tradicionais cores de lado e trajaria o vermelho e preto na avenida, reavivando uma parceria de sucesso entre o samba e o futebol na avenida: a Turma de Mangueira estará levando, para a recém-inaugurada passarela do samba, o enredo ‘Sonhos realizados – O jubileu é verde e rosa e a festa é rubro-negra’, homenageando um dos clubes de maior tradição do Estado, o Moto Clube de São Luis, além de lembrar a memória de um dos seus maiores compositores, Messias, que também foi jogador de futebol.

Os membros da Turma de Mangueira prometeram transformar a passarela em uma verdadeira arquibancada, levando toda a emoção dos jogos para a Avenida do Anel Viário. A idéia de homenagear o Papão do Norte surgiu pela estreita ligação entre componentes da escola, que também fazem parte de torcidas organizadas do Moto, a Motofolia. O desfile contaria a história das torcidas organizadas e do próprio Moto Club. A inspiração para o tema surgiu durante o jogo Moto x Vasco da Gama, pela Copa do Brasil de 2003, quando cerca de 30 membros da bateria da Turma da Mangueira, que participavam do projeto “Manguerê”, do Unicef,  foram convidada a se fazer presente nas arquibancadas. Também pela afinidade de alguns componentes da Motofolia também pertencerem a Turma de Mangueira, resolvemos homenagear o Moto Club, afirmou o compositor Valtinho do Pagode, um dos responsáveis pela organização da escola. Curiosamente, a escola começou a trabalhar o seu tema-enredo havia apenas uma semana antes do desfile, marcado para a noite do dia 22 de Fevereiro.

O samba enredo “Sonhos realizados – o Jubileu é verde-rosa e a festa é rubro-negra”, de autoria de Waltinho do Pagode, Alysson Ribeiro, William Mota, Nonato, Josias, Edinho e Zé Pivô (os puxadores eram Allysson Ribeiro e Judázio Catito): Canta meu povo, para ser feliz / Eu sou Mangueira e Moto Club em São Luis / Canta meu povo, para ser feliz / Eu sou Mangueira e Moto Club em São Luis. Orgulhosamente a Verde e Rosa / Mostra em cena essa união / Estendo o convite às torcidas / Elas são merecidas do nosso grande amor / O sonho virou realidade / A mais queria vem á passarela apresentar / Seu Jubileu de Brilhante Clássico de emoção / Sampaio e Moto / Moto e Maranhão / Alô, Mangueira, eu sou Papão! / Salve Messias, minha grande inspiração / Olha o gol! / É gol de falta/ Que emoção! / Balança arquibancada, o Papão é campeão

Durante o período de preparação para o desfile, vários contratempos ocorreram, o que dificultou a preparação de toda a escola. Até dois dias antes da Turma de Mangueira entrar na Passarela do Samba, apenas um carro alegórico, o abre-alas, estava pronto. Os demais estavam em fase de acabamento. Em compensação, as fantasias foram confeccionadas também na madrugada do dia 20, novamente véspera da apresentação da escola, do então carnavalesco José Carlos Junior. No total, a Turma de Mangueira, sob a presidência de Paulo de Tarso, foi para a avenida, segundo consta, com três carros alegóricos e quatro tripés, além de 14 alas (com 100 componentes cada), assim distribuídos: comissão de frente, futebol feminino, ala das festas (fofões), quadro alegórico e pernas de pau, imprensa, Messias, Alamoto, Bateria, Clássico das Emoções (paz no futebol), velha-guarda, Dragões da Fiel, baianas, Gaviões da Ilha e Motofolia. Na ala da imprensa esportiva, vários jornalistas confirmaram presença; na ala Clássico das Emoções, paz no futebol, que fazia alusão aos clássicos do futebol maranhense entre Moto Club, Maranhão Atlético Club e Sampaio Corrêa, onde os passistas vestiram fantasias alusivas aos uniformes de bolivianos e maqueanos.

O carro abre-alas trazia um bolo em comemoração aos 75 anos da própria Turma de Mangueira, falando um pouco da vida de Messias, um dos grandes compositores da história da escola e falecido há mais de 50 anos. Em seguida a escola retrataria um pouco sobre a história do Papão do Norte e das torcida. Do desfile, além de integrantes das torcidas organizadas, participaram integrantes da diretoria motense. Também foram convidadas as torcidas organizadas do clube, como a Dragões da Fiel, a Motofolia, Alemoto e Gaviões da Ilha.

Na noite do dia 22 de Fevereiro, às 20h00, milhares de pessoas compareceram, ao desfile das escolas de samba de São Luis, ocorrido na passarela do Anel Viário. Mesmo com mais de três horas de atraso, as oito agremiações esbanjaram alegria, samba e muito entusiasmo. A demora foi motivada por que as impressoras da Comissão Organizadora do evento quebraram na tarde de domingo, quando os mapas de apuração e o próprio regimento do desfile estavam sendo impressos, deixando os jurados impossibilitados de trabalhar. Debaixo de muita chuva, a Turma de Mangueira foi a segunda escola a desfilar, reverenciando os 75 anos da própria agremiação e também o time do Moto Club de São Luis. A escola trouxe 1.800 componentes para a passarela. Além das cores verde e rosa, por causa do tema, a agremiação incorporou também o vermelho e preto. Uma ala homenageou, especialmente, o time de futebol. A Turma de Mangueira ficou na última colocação (8º lugar), com 142 pontos. A Turma do Quinto, que homenageava o Presidente do Congresso Nacional e ex-presidente da República, o Senador José Sarney, foi a campeã, com 180 pontos. Valeu pelo registro da justa e eternizada homenagem ao Papão do Norte na Passarela do Samba, assim como a sua gloriosa história nos gramados.
 

 

Sampaio Corrêa 2x0 Moto Club - Campeonato Maranhense de 2009


Pra mexer um pouco mais com o Superclássico de amanhã e do próximo domingo, deixo hoje um momento inesquecível para bolivianos e esquecível para os rubro-negros: o jogo do rebaixamento do Papão, em 2009. A sexta e última rodada do segundo turno do Campeonato Maranhense daquele ano terminou com três jogos. O Nacional bateu o Bacabal em casa, pelo placar de 1 a 0. O JV Lideral venceu o Imperatriz por 3 a 0, em casa. E, por fim, o Sampaio Corrêa ganhou do Papão por 2 a 0. Com esse resultado, o Moto Club, um dos times mais tradicionais do Estado, acabou sendo rebaixado. Os três classificados do Grupo da Capital foram: Sampaio Corrêa, com 9 pontos, IAPE com 7 pontos e por fim Maranhão com 6 pontos. Veja a nota e o comentário de cada atleta no jogo histórico:

SAMPAIO

RODRIGO RAMOS – Fez defesas importantes e mostrou porque é o melhor goleiro do futebol maranhense. Nota: 8,0
DAÍLSON – Não foi o mesmo jogador de partidas anteriores, mesmo assim quando foi ao ataque deu muito trabalho. Nota: 6,5
LEANDRO – Jogou sozinho na zaga. Brigou muito e parou os atacantes do Moto. Nota: 7,5
JOÍLDO – Entrou desinteressado na partida e errou muitos passes. Estava sempre procurando se livrar da bola. Nota: 4,5
TICA – Limitou-se mais uma vez a marcar. Nota: 5,0
MARCELO MENDES – Firme na marcação e na cobertura dos zagueiros. Nota: 6,0
CRISTIANO – Comandou o meio-campo Tricolor. No 2º tempo procurou anular o meia Leomir e obteve sucesso. Nota: 8,0
ELOIR – Vai ter que jogar muita bola se quiser ser titular no Sampaio. Nota: 3,5
WILLIAN PAULISTA – Fez a jogada que resultou no 2º gol do Sampaio. Nota: 6,0
CLEBER OLIVEIRA – Precisa mostrar muito mais para ser o dono da camisa 10. Por enquanto ainda está longe de ser o homem de criação que a torcida quer. Nota: 5,5
TIAGO MIRACEMA – Foi o carrasco rubro-negro. Fez dois gols e criou várias jogadas de perigo. Nota: 7,5
ROBINHO – Entrou no lugar de Tiago Miracema. Sem nota.
GABRIEL – Precisa ser mais objetivo. Não é nem de longe o atacante perigoso que brilhou no Moto. Nota: 5,0
CÉLIO CODÓ – Entrou no fim do jogo. Sem nota.
ARLINDO AZEVEDO – Conseguiu jogar no erro do adversário e se deu bem. Nota: 7,5

MOTO

DONIZETTI – Não teve nenhuma culpa nos gols que levou. Nota: 6,0
FININHO – Muito mal. Não apoiou e levou um banho de Gabriel. Nota: 3,0
MACALÉ – Fez uma estreia apenas discreta. Nota: 4,0
KELSON – Entrou no lugar de Macalé. Pouco acrescentou ao Moto. Nota: 4,0
GRAFITTI – Lutou muito, mas não conseguiu parar as jogadas rápidas do ataque Tricolor. Nota: 6,5
RIGO – Se contudiu logo no início do jogo. Sem Nota.
ROBSON DENTINHO – Entrou no lugar de Rigo. Foi pouco ao ataque. Nas suas costas o Sampaio fez o primeiro gol. Nota: 4,5
CLAYTON – Foi o melhor do Moto em campo. Até tentou se arriscar no ataque, mas não é a sua. Nota: 7,0
BROSSATO – Outro jogador que conseguiu incorporar o sangue rubro-negro. Lutou até o último minuto. Nota: 6,5
DIEGO SOUSA – Mais uma vez foi prejudicado pelo esquema. Não é jogador de meio-campo. Nota: 5,0
LEOMIR – Procurou chamar a responsabilidade para si. Teve muita liberdade no 1º tempo, mas na etapa final rendeu menos por conta da marcação que recebeu. Nota: 6,5
RUBSEN – Mais uma vez ficou devendo. Perdeu pelo menos duas grandes oportunidades que poderiam ter mudado a história do jogo. Nota: 4,5
FABIANO VEIGA – Um jogador comum desses que encontramos aos montes em peladas. Nota: 3,0
CASSIUS – Não é o atacante que o Moto procurava. Só finalizou um lance de cabeça e o goleiro Rodrigo Ramos salvou. Nota: 4,0
CRISTIANO BAGGIO – Mais uma vez escalou o time errado e exceto na substituição de Rigo por contusão mexeu no time errado. O Moto teve a sua cara. Nota: 3,0

VÍDEO


FOTOS
















FICHA DO JOGO

Sampaio Corrêa 2x0 Moto Club
Data:
10 de Maio de 2009
Local: Estádio Nhozinho Santos
Renda: R$  34.805,00
Público: 4.510 pagantes
Juiz: Edilson Santiago Cardoso
Bandeirinhas:  João Fonseca de Sousa e J.H.C.Mendonça
Gols: Thiago Miracema aos 27 minutos do primeiro tempo e  Thiago Miracema aos 12 minutos do segundo tempo
Sampaio Corrêa: Rodrigo Ramos; Dailson, Leandro, Johildo e Tica; Marcelo Mendes, William Paulista e Cléber Oliveira; Cristiano (Eloir), Gabriel (Celio Codó) e Tiago Miracema (Robinho). Técnico: Arlindo Azevedo
Moto Club: Donizete; Fininho, Macale (Keulson), Grafite e Rigo (Robson Dentinho); Clayton, Bronzate e Leomir; Fabinho Veiga (Cassio), Rubsen e  Diego Sousa. Técnico: Cristiano Baggio

Maranhão 0x0 Caxiense - Campeonato Maranhense 1996


O empate de 0 a 0 com a Caxiense, ontem a tarde no Nhozinho Santos, foi considerado pelo time do Maranhão como um resultado negativo. O MAC não esperava pelo tropeço, que deixa  o seu time com apenas 3 pontos de vantagem sobre Sampaio e Bacabal, que venceram seus jogos e pularam para 21 pontos, assumindo a segunda colocação. É a primeira vez que o tricampeão maranhense fica na alça de mira do Sampaio, que vem subindo de produção dentro o primeiro turno.

No jogo de ontem, o Maranhão não mereceu melhor resultado. Teve o domínio territorial do jogo, mas em momento algum ameaçou o último reduto caxiense. Seu melhor momento foi numa cabeçada do atacante Reginaldo santos, que mandou a bola longe da meta. O time atleticano pecou do meio de campo pra frente, embora o Alencar tenha procurado construir as jogadas com tabelas e lançamentos para o ataque. O sistema ofensivo com Reginaldo Santos e Arilson esteve linfe de convencer. Foi registrada uma ligeira melhora no rendimento quando Marcos entrou pela ponta direita e andou cavando algumas jogadas.

O técnico Lira tentou aumentar o poder de jogo de sua equipe. Além de Marcos, colocou Reginaldo I na meia direita com a entrada de Ivaldo, que recuou para a lateral direita. A mexida não deu certo, pois a defesa adversária estava muito bem fechada. A Caxiense tentou surpreender nos contra-ataques, mas o ponta Ismael esta fora de forma e ainda desentrosado com o restante da equipe. O atacante Fuzuê, que estreou com a camisa 9 do representante de Caxias, não resolveu, pelo menos na partida de ontem. A Caxiense também foi obrigada a jogar quase todo o primeiro tempo com apenas 10 jogadores, com a expulsão do zagueiro Orlando, aos 5 minutos da fase complementar.

FICHA DO JOGO

Maranhão 0x0 Caxiense
Data:
08 de Julho de 1996
Local: Estádio Municipal Nhozinho Santos
Juiz: José Pereira Campos
Renda: R$ 2.049,00
Público: 667 pagantes
Maranhão: Flávio; Reginaldo, Júnior Maranhense, Ricardo Henrique e Roberth; Marlon, Cândido (Ivaldo), Disco (Marcos) e Alencar; Arilson e Reginaldo Santos. Técnico: Lira
Caxiense: Márcio; Daniel, Carlito, Orlando e Nilton; Márcio, César e Hélder (Maduro); Ismael, Fuzuê (Júnior) e Jonas (Catita). Técnico: Armindo Gomes

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Superclássico SAMPAIO CORRÊA x MOTO CLUB na decisão do Primeiro Turno (2014)

 
Os arquirrivais Moto Club e Sampaio Corrêa voltam a se enfrentar pelo campeonato maranhense. Serão dois jogos na final do primeiro turno: na quarta-feira(19) e domingo (23). O vencedor garante vaga na final do Maranhense 2014. O confronto é chamado pela imprensa maranhense de Super Clássico , pois reúne os times com o maior número de títulos e com o maior número de torcedores do estado. O tricolor possui 31 títulos e o rubro-negro 24. O último Super Clássico aconteceu no Castelão terminou com o placar de Sampaio 3 x 1 Moto Club e foi realizado no dia 05/12/13. O jogo foi válido pela Copa São Luís. 

Pelo campeonato maranhense os dois últimos jogos aconteceram em 2012. Uma vitória para cada lado: Moto 2 x 3 Sampaio (em junho) e Sampaio 2 x 3 Moto (em março). Em 2013 o Moto jogou a segunda divisão do maranhense e não houve confronto entre os rivais. No confronto geral o Moto leva vantagens em número de vitórias e gols marcados. O Moto venceu 193 vezes e marcou 718 gols. O Sampaio venceu 175 vezes e marcou 674 vezes. A maior goleada do Sampaio aplicada no Moto foi por 7 a 2 em 1940. A maior goleada do Moto aplicada no Sampaio foi por 9 a 3 em 1953. O maior público registrado no Super Clássico foi de 73.272 torcedores em 1998 que viram a vitória do Moto por 3 a 0. 

Veja os números do confronto.

 Estatísticas


 Número de partidas 587
Vitórias do Moto Club 193
Vitórias do Sampaio Corrêa 175
Empates 219
Total de Gols 1.392
Gols do Moto Club 718
Gols do Sampaio Corrêa 674

*texto: Hilton Franco







terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

VÍDEO - Skank na "Casa da Angélica" (1993) - Samuel Rosa com a camisa do Sampaio Corrêa

A banda mineira Skank apresentou a música "Indignação" no extinto programa "Casa da Angélica", no SBT, em 1993. Na época a banda ainda não era tão famosa, mas já chamava atenção pelo competente trabalho. Samuel Rosa cantou a música vestido com a camisa do Sampaio Corrêa. Vale a pena pelo registro



VÍDEO

Bacabal, o maior artilheiro do Estádio Castelão


 

Terceiro maior artilheiro de toda a história do Maranhão Atlético Clube, com 154 gols. Além disso, detém dois recordes no Castelão: ele é o jogador que mais marcou gols na história do estádio, com 115 tentos assinalados, e é dele também o recorde de gols em uma só partida - no dia 13 de Junho de 1983, Bacabal, jogando pelo MAC, balançou as redes sete vezes, na goleada atleticana diante do Tocantins pelo placar de 7 a 0. O saudoso Vander completou a goleada maqueana. Os números impressionam, sobretudo quando se trata de um goleador nato, que marcou época no futebol maranhense e escreveu o seu nome na história do Glorioso com muitos, muitos gols.

Raimundo Nonato Matos de Abreu Silva, o Bacabal, é filho do ex-goleiro Bacabal, ídolo do Papão do Norte nos anos 60. Iniciou a sua carreira no extinto São José, para depois transferir-se para o Maranhão Atlético Clube, onde passou oito anos.  A sua maior frustração enquanto atleta profissional foi ter deixado a equipe maqueana sem um único titulo conquistado. Bacabal chegou em 1990 ao Sampaio Corrêa justamente com a fama de pé frio. Na Bolívia, porém, o goleador foi bicampeão Estadual (1990/91) e artilheiro, com 15 gols em cada ano. Artilheiro em quase todas as equipes por onde jogou, entre eles a Tuna Luso, River (PI), Matsubara (PR), Coroatá e Sport Club Belém, o “Artilheiro de Santo Antônio”, como Bacabal ficou conhecido pelos torcedores maranhenses, sempre destacou o seu amor pelo Moto Club. O sangue rubro-negro, aliás, vinha de família. Assim, Bacabal acabou assinando com o Papão em 1992.

O craque foi homenageado pelo Presidente José Raimundo Rodrigues na partida entre as seleções maranhense e carioca em 1997, na abertura da temporada do futebol daquele ano. Antes da partida, houve um grandioso evento no Estádio Castelão, na festiva tarde de domingo do dia 02 de Março de 1997: o desfile de 66 equipes que participarão da I Copa Domingão da Sorte, promovida pela Life, além da apresentação de 650 garotos das escolinhas do Moto – escolinhas de futebol, futebol de salão, handebol, basquete, vôlei, karatê e dança. O artilheiro Bacabal entrou a campo e foi ovacionado por mais de 10 mil motenses que compareceram à sua despedida. O jogador, que utilizou a camisa 9, jogou durante apenas 15 minutos, quando a partida foi interrompida e Bacabal, substituído pelo jogador Santos, deu uma simbólica volta Olímpica acompanhado dos garotos das escolinhas do Moto. Em seguida, recebeu um troféu e uma placa oferecidos pelo clube, entregue pelo ex-presidente do Moto, Cassas de Lima.

“Me sinto orgulhoso de fazer parte da história do Estádio Castelão. Isso realmente me deixa muito gratificado. É a única coisa de bom que guardo daquela época”, afirmou Bacabal. O artilheiro do Castelão encerrou a sua carreira em 1998, jogando pelo Moto Club.

FOTOS 
(crédito à página "Bacabal9Artilheiro")